A família da publicitária Juliana Marins, de 26 anos, que perdeu a vida após um acidente em uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, acusou a equipe de resgate de negligência.
Os parentes afirmaram que, se a operação tivesse ocorrido dentro do tempo estimado de sete horas, Juliana poderia ter sido salva. Em um post no perfil oficial criado para a mobilização nas redes sociais, os familiares expressaram sua indignação: “Juliana merecia muito mais! Agora nós vamos atrás de justiça por ela, porque é o que ela merece! Não desistam de Juliana”.
Durante sua viagem, Juliana estava em um mochilão por países asiáticos. Seu corpo foi encontrado em um penhasco e resgatado já sem vida na quarta-feira (25). O processo de içamento do corpo foi concluído às 14h45 no horário local, e o transporte em direção à entrada do parque iniciou às 15h.
Nota do Governo da Indonésia
O governo indonésio, responsável pela gestão do Parque Nacional do Monte Rinjani, justificou a demora no resgate, argumentando que a operação foi complexa e contou com a colaboração de várias agências e voluntários. Segundo as autoridades, as condições climáticas e o terreno acidentado dificultaram as buscas em diversas ocasiões.
“O Ministério Florestal da República da Indonésia expressa profundo pesar pelo falecimento de Juliana de Souza Pereira Marins”.
A jovem foi vista com vida por drones no dia do acidente, mas as equipes não conseguiram alcançá-la a tempo. O caso gerou comoção e a família promete continuar buscando respostas e responsabilizações.
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