Em 2012, Diego Souza teve problemas envolvendo o Al Ittihad, da Arábia Saudita. O atacante não recebeu salários por três meses no time árabe e acionou a FIFA para ter sua rescisão de contrato. O caso se tornou tão problemático que Diego Souza também teve de pedir auxílio da embaixada brasileira em Riad para conseguir o visto de saída do país.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) teve que interfiri e agir para trazer o meia de volta da Arábia Saudita. Inicialmente, o Al Ittihad se recusou a conceder-lhe o visto de saída.
“A Divisão de Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores (MRE) irá contatar a Embaixada do Brasil em Riad para informar sobre a situação do jogador e para solicitar que o contate, de modo a que possa ser analisada a questão e avaliado o que poderá ser feito para ajudá-lo”, informou o MRE na época.
Na época, casos semelhantes ao que viveu Diego Souza eram extremamente comuns. A embaixada chegou a até mesmo fazer uma cartilha com orientações para atletas, com cooperação da CBF. No total, o atacante realizou apenas 8 partidas pelo clube, anotando três gols.
Após conseguir sua rescisão, Diego Souza retornou ao Brasil e assinou com o Cruzeiro. Curiosamente, o Al Ittihad, que há 11 anos deu calote no atacante brasileiro, hoje oferece contratos astronômicos para astros do futebol mundial, como Karim Benzema e N’Golo Kanté.
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