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Governo Central registra superávit primário em março após quatro anos

Governo Central registra superávit primário em março após quatro anos

As contas públicas do Governo Central tiveram um desempenho surpreendente em março, com um superávit primário de R$ 1,096 bilhão. Este resultado contrasta com o déficit de R$ 1,024 bilhão observado no mesmo mês do ano passado.

Esta é a melhor performance em março desde 2021, quando o valor ficou em R$ 2,038 bilhões. O resultado superou as expectativas do mercado, que previa um déficit de R$ 3,5 bilhões, conforme apontado na pesquisa Prisma Fiscal, divulgada mensalmente pelo Ministério da Fazenda.

Desempenho do ano

No acumulado do ano, o superávit alcança R$ 54,532 bilhões, o melhor desde o início da série histórica em 1997, superando os R$ 20,171 bilhões do ano passado. O resultado primário representa a diferença entre receitas e despesas, excluindo o pagamento de juros da dívida pública.

Com a nova Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o arcabouço fiscal, a meta do governo é um déficit primário de zero, com uma tolerância de até R$ 30,97 bilhões. O orçamento atual prevê um déficit de R$ 29,6 bilhões, mas com superávit estimado em R$ 14,5 bilhões ao considerar apenas gastos dentro do novo arcabouço.

Receitas e despesas

A comparação com março do ano anterior mostra que as receitas líquidas aumentaram 6,3% em termos nominais, enquanto as despesas caíram 0,5% quando ajustadas pela inflação. O aumento foi impulsionado principalmente pelo Imposto de Importação e pelo Imposto de Renda.

Por outro lado, as receitas não administradas pela Receita Federal caíram 12,5%, impactadas principalmente pela diminuição dos dividendos de estatais. A queda nas receitas acompanhou um adiamento significativo do pagamento de precatórios, previsto para julho.

Perspectivas futuras

A sequência de superávits primários é promissora, mas a administração das despesas, especialmente com o aumento do funcionalismo e a previsão de investimentos em obras públicas, precisa ser bem gerida para garantir continuidade e estabilidade fiscal.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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