No domingo (29/6), o Governo de Minas realizou a cerimônia de entrega da Medalha de Honra Ministro Alysson Paolinelli a dez personalidades e instituições que contribuíram significativamente para a agropecuária, desenvolvimento sustentável e setor produtivo.
Durante a solenidade, o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Thales Fernandes, ressaltou a importância dos homenageados: “Hoje, entregamos a primeira edição da medalha Alysson Paolinelli para empresas, entidades e pessoas que se destacaram no agro mineiro. O setor é uma das principais economias do estado, e as entidades agraciadas levam o legado do doutor Alysson Paolinelli, que mudou o agro no Brasil e no mundo”.
A cerimônia teve lugar na Praça Rui Santos, em Bambuí, cidade natal do ex-ministro, que foi um defensor da pesquisa e da tecnologia na agricultura nacional. A medalha foi criada em 2023 pela Lei 24.582 e regulamentada pelo Decreto nº 48.859, com a entrega fixada no dia 29 de junho, em memória ao falecimento de Paolinelli, ocorrido em 2023.
Anualmente, o Conselho Permanente da Medalha se reúne em 10 de maio para escolher os agraciados, e a entrega da medalha será realizada de forma itinerante, em um dos 853 municípios de Minas que se destacarem na agropecuária ou que remetam à trajetória do homenageado.
Homenageados desta edição
- Pequeno produtor: Rubnei Santos Gomes (Rubi Queijaria)
- Médio produtor: Cézar Ramos Júnior (Natucentro)
- Grande produtor: José Maria de Oliveira (Café Campos Altos)
- Universidade e empresas de pesquisa: Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig)
- Jornalismo agro: Programa Globo Rural
- Entidades e cooperativas: Cooxupé
- Pesquisador: Luís Roberto Batista (UFLA)
- Pessoa pública: Antônio Carlos Arantes, deputado estadual
- Empresa agropecuária: Rocca – Doce de Leite
- Jovem produtor: Hugo Faria Leite (Queijaria Roça da Cidade)
Legado de Alysson Paolinelli
Alysson Paolinelli, engenheiro agrônomo e político que atuou como Ministro da Agricultura de 1974 a 1979, foi fundamental para a Revolução Verde e a transformação do Cerrado brasileiro em polo de produção agrícola. Ele também modernizou a agricultura brasileira e contribuiu para a criação da Embrapa, implementando programas para estimular a pesquisa e a ciência. Seu trabalho o rendeu indicações ao Prêmio Nobel da Paz em 2021 e 2022.
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