A Justiça do Distrito Federal decidiu, no último domingo (18), que o governo federal possui um prazo de 20 dias para apresentar esclarecimentos sobre os gastos públicos relacionados às viagens internacionais da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja. Os destinos que estão sob investigação incluem Nova Iorque, Roma, Paris e Rússia.
A medida foi uma resposta a uma ação judicial proposta pelo vereador de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo-PR), e pelo advogado Jeffrey Chiquini. Eles solicitaram a suspensão dos pagamentos feitos pela União que cobrem as despesas das viagens de Janja entre fevereiro de 2023 e abril de 2024. A ação argumenta que os custos são ilegais e pede a anulação dos decretos que autorizaram tais gastos.
Embora o juiz Leonardo Tavares Saraiva tenha negado a solicitação de suspensão imediata das despesas, ele estipulou que a primeira-dama deverá se manifestar no processo dentro do prazo estabelecido. O magistrado também determinou que o Ministério Público seja intimado para opinar sobre o caso.
As viagens internacionais de Janja têm gerado críticas recorrentes por parte da oposição, que questiona, principalmente, as visitas antecessoras aos locais das agendas oficiais, ocorrendo antes mesmo da chegada da comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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