Iniciado em 1959 como Taça Brasil, o Campeonato Brasileiro (assim batizado em 1971) teve somente seis jogadores estrangeiros como capitães dos times que se sagraram campeões.
São eles, na ordem cronológica: o zagueiro Elías Figueroa (Chile), o zagueiro Carlos Gamarra (Paraguai), o volante Freddy Rincón (Colômbia), o atacante Carlitos Tévez (Argentina), o zagueiro Junior Alonso (Paraguai) e o zagueiro Gustavo Gómez (Palmeiras).
Com a conquista do título de 2023, o palmeirense Gómez, 30, um dos melhores beques em atuação não só no Brasil como no mundo, igualou-se a Figueroa (hoje com 77 anos) como o único não brasileiro a capitanear sua equipe duas vezes (e seguidamente) rumo à taça.
Considerado uma lenda do futebol chileno, Figueroa ganhou com o Internacional em 1975 e 1976, e Gómez usou neste ano e em 2022 a tarja no braço esquerdo do uniforme geralmente verde e branco.
Gamarra e Alonso, compatriotas do atual capitão palmeirense, lideraram Corinthians e Atlético-MG em 1998 e em 2021, respectivamente.
Pelo Corinthians, Rincón (morto em 2022) foi o capitão na conquista de 1999 e Tévez, na de 2005.
Com o bi de Gómez, que atuou em 32 dos 38 jogos do Palmeiras e marcou dois gols, esta é a primeira vez que um estrangeiro ergue a taça em três anos seguidos no Brasileiro.
De gringos, além do paraguaio Gómez, o agora 12 vezes campeão nacional (o mais próximo é o Santos, com oito títulos) conta no atual elenco com o lateral esquerdo uruguaio Piquerez, com o volante colombiano Richard Ríos, com o meia colombiano Atuesta e com o atacante argentino Flaco López, além do treinador português Abel Ferreira.
Colunas e Blogs
Receba no seu email uma seleção de colunas e blogs da Folha
Os dois títulos como capitão deixam Gómez ainda bem longe do atleta que mais vezes exerceu essa função em uma conquista do principal campeonato no Brasil.
O volante Zito (1932-2015) é o líder da lista, tendo ganhado quatro Taças Brasil (seguidamente) com o Santos, de 1961 a 1964.
Três vezes campeão como capitão? Ademir da Guia (meia, superídolo do Palmeiras), em 1969, 1972 e 1973; Zico (meia-atacante, superídolo do Flamengo), em 1980, 1981 e 1983; e Rogério Ceni (goleiro, superídolo do São Paulo), de 2006 a 2008.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Confira a matéria completa em: redir.folha.com.br