O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, começará suas férias na próxima segunda-feira, dia 16 de junho, com retorno agendado para o dia 22 do mesmo mês. Durante sua ausência, Dario Durigan, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, assumirá a liderança do órgão em um momento delicado, com a votação da urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que busca revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
As férias de Haddad foram antecipadas, respeitando as normas do sistema de banco de horas do governo. Inicialmente marcadas para ocorrer de 11 a 20 de julho, ele tinha direito a 28 dias de descanso neste ano, mas havia cancelado um período de folga anterior de 2 a 21 de janeiro para tratar da aprovação do Orçamento de 2025 pelo Congresso.
No mesmo dia em que Haddad inicia seu descanso, a Câmara dos Deputados votará sobre a urgência do projeto que anula o novo decreto do IOF, que foi publicado na semana passada. Para a aprovação da urgência, é necessária a votação favorável de pelo menos 257 dos 513 deputados, o que permitiria análise direta no plenário, acelerando o processo ao dispensar a análise das comissões.
Em resposta à possível revogação das medidas governamentais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu no último sábado, no Palácio do Alvorada, com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), além de outros ministros e autoridades. O encontro durou cerca de uma hora e discutiu a relevância do projeto que também pretende ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil mensais.
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