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Hugo Motta defende sua posição após derrubada do decreto do IOF: “Nós avisamos”

Hugo Motta defende sua posição após derrubada do decreto do IOF: "Nós avisamos"

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), desmentiu acusações de traição ao governo após a decisão que resultou na queda do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em um vídeo divulgado nas redes sociais nesta segunda-feira (1º), Motta esclareceu que o Executivo foi previamente alertado sobre as dificuldades que a medida enfrentaria no Congresso.

Ele declarou: “Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento”.

A aprovação do Congresso Nacional que sustou o decreto agravou o cenário fiscal e intensificou a tensão política entre o Executivo e o Legislativo, com líderes parlamentares considerando até mesmo um possível rompimento com o Palácio do Planalto.

Motta reforçou que suas ações não estão ligadas a interesses partidários: “Presidente de qualquer Poder não pode servir a um partido, tem que servir ao seu país”, enfatizou.

A equipe econômica do governo previa uma arrecadação de R$ 10 bilhões com a nova norma ainda para este ano, e o dobro em 2025. A derrubada do aumento do IOF prejudica os planos do governo de atingir uma meta de superávit primário de R$ 30 bilhões em 2024, já que cerca de um terço desse montante viria da nova cobrança do imposto. Sem compensações, estima-se um congelamento ainda maior nos gastos, que já se encontram em R$ 31,3 bilhões.

O projeto que anulou o decreto do Executivo foi aprovado com uma ampla margem na Câmara, contabilizando 383 votos favoráveis contra 98 contrários. No Senado, a votação foi feita de forma simbólica, sem registro nominal dos votos.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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