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Hugo Motta se defende e critica governo Lula por ‘polarização social’

Hugo Motta se defende e critica governo Lula por 'polarização social'

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou ter traído o governo Lula (PT) durante a derrubada dos decretos do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e classificou como problemática a retórica do Executivo sobre busca de justiça tributária, a qual rotulou de “polarização social”.

Em um vídeo postado em suas redes sociais, Motta respondeu a questionamentos sobre a votação do IOF, que surpreendeu o governo. Ele ressaltou que sua ação não seguiu os pedidos de ministros e resultou em uma derrota para a gestão de Lula, que defendia o decreto como uma forma de promover justiça social, ao tributar os mais ricos. “Capitão que vê barco ir em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria de IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento”, afirmou.

O presidente da Câmara acrescentou: “Presidente de qualquer Poder não pode servir ao seu partido. Tem que servir ao seu país.” Motta classifica como falsa a ideia de que o governo se sentiu traído e surpreendido com a derrubada da medida.

Além disso, fez críticas à maneira como o governo se posiciona frente ao Congresso, afirmando que “quem alimenta o nós contra eles acaba governando contra todos”. Ele comentou que a polarização política tem cansado as pessoas e que agora há uma tentativa de criar uma polarização social.

Motta também lembrou outras ações positivas aprovadas pela Câmara, como uma medida provisória que destina R$ 15 bilhões para habitação social e um projeto sobre crédito consignado privado.

Aliados interpretam o debate sobre o IOF como um divisor de águas no discurso do governo, que voltou a endurecer sua postura em relação ao Congresso após a votação. A inclusão da proposta na agenda foi anunciada abruptamente por Motta, o que foi visto por Lula como um insulto, causando desconforto nas relações.

Com um olhar para as eleições de 2026, há preocupações entre os aliados de Lula sobre essa estratégia que pode enfraquecer o governo antes do pleito. O presidente Lula ordenou que a Advocacia Geral da União (AGU) prepare recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter o decreto do IOF, embora exista uma cautela entre os ministros para evitar uma nova crise com o Congresso.

Para garantir sua base no Congresso, é crucial que o governo evite um confronto com a cúpula legislativa, já que isso poderia impactar a tramitação de projetos fundamentais e o orçamento federal. Aliados do presidente sugerem que qualquer ação judicial poderia oferecer um discurso favorável à oposição nas redes sociais, que acusaria Lula de buscar aumentar impostos.

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