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Impactos da mineração pautam audiência da ALMG em Conceição do Mato Dentro

Impactos da mineração pautam audiência da ALMG em Conceição do Mato Dentro

REDAÇÃO – Nesta segunda-feira (7/4/25) a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi a Conceição do Mato Dentro, na Região Central do Estado, debater os impactos e os danos socioambientais do projeto minerário Minas-Rio, da Anglo American. A reunião foi realizada na Câmara Municipal, atendendo a requerimento da deputada Bella Gonçalves (Psol).

Consulte a pauta da audiência

As operações do Sistema Minas-Rio foram iniciadas em 2014. O complexo tem o maior mineroduto do mundo, com quase 530 quilômetros de extensão, que transporta polpa de minério de ferro até o Porto de Açu, no Rio de Janeiro. A rede atravessa 32 municípios mineiros e fluminenses.

Recentemente, comunidades atingidas pelo empreendimento em Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas firmaram acordo com a mineradora, de aproximadamente R$ 900 milhões, com mediação do Ministério Público. Os recursos se destinam ao reassentamento dessas comunidades, que estão na Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem de rejeitos.

Informações divulgadas pela imprensa dão conta, porém, de que alguns núcleos familiares identificados como atingidos por assessoria técnica independente ficaram de fora. Além disso, os moradores beneficiados no acordo estariam sendo pressionados pela Anglo American a acelerar o processo de reassentamento.

O reassentamento total seria, de acordo com essas notícias, condição determinada pela Justiça para liberar obras de alteamento da barragem de rejeitos. Segundo informações do gabinete de Bella Gonçalves, esse alteamento está sendo conduzidos sem transparência.

A assessoria da parlamentar acrescenta que a mineradora quer assentar apenas famílias que estão na chamada mancha de inundação. Há casos, porém, em que esse critério divide a comunidade, comprometendo o acesso a serviços públicos e os laços familiares e de amizade.

Além disso, comunidades que hoje já sofrem impactos do projeto, como poluição do ar e do lençol freático, barulho, tráfego de caminhões e sobrevoo de drones, passariam a estar na ZAS da barragem após seu alteamento. Veio delas, de acordo com o gabinete, a demanda para a audiência pública.

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Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

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