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Imposto Do Pecado Pode Pesar No Bolso Dos Brasileiros

Imposto Do Pecado Pode Pesar No Bolso Dos Brasileiros

Uma ferramenta do Banco Mundial estimou as alíquotas do “imposto do pecado” sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente, como parte da reforma tributária. Projeções indicam alíquotas de 32,9% para refrigerantes, 46,3% para cervejas e chopes, 61,6% para outras bebidas alcoólicas e 250% para cigarros. Essas estimativas, baseadas em dados do Ministério da Fazenda, ainda precisam ser formalizadas por lei.

A Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária ressalta que os números são hipóteses de trabalho, com objetivo regulatório para combater hábitos nocivos. O Banco Mundial desenvolveu o Simulador de Imposto sobre Valor Agregado (SimVat) para avaliar os impactos das mudanças. Segundo Shireen Mahdi, economista principal do Banco, o SimVat utiliza dados concretos para sugerir ajustes na reforma. Sem o imposto seletivo, a alíquota-padrão do novo IVA subiria de 26,5% para 28,1%.

A inclusão de itens na cesta básica com alíquota zero é controversa. Supermercados e agronegócio defendem a inclusão de carnes, essenciais para a dieta dos mais pobres, enquanto a Confederação Nacional da Indústria (CNI) teme que isso eleve a alíquota-padrão do IVA. Mário Sérgio Telles, da CNI, argumenta contra novas inclusões para manter a alíquota de referência baixa.

O SimVat revelou que isentar todos os alimentos da cesta básica e eliminar o cashback aumentaria a alíquota do IVA para 28,3%, penalizando mais os pobres, cuja taxação subiria de 22,1% para 25,3%. As projeções do Banco Mundial destacam a complexidade da reforma tributária, com foco na regulação de hábitos prejudiciais e desafios legislativos para a definição final das alíquotas.

Confira a matéria completa em: portaln.com.br

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