TIMÓTEO – As multas de trânsito estão sendo produzidas em escala industrial na cidade de Timóteo. Os Agentes de Trânsito, em sua maioria, permanecem grande parte do dia dentro das viaturas, estacionadas e com o ar condicionado ligado, multando de maneira sucessiva os veículos que transitam. O caráter repressivo e reeducativo está sendo substituído pelo fim meramente arrecadatório: quanto maior o número de multas, melhor para o erário. Os motoristas estão revoltados com a situação.
Duas multas foram emitadas para a mesma pessoa, mesmo veículo, no mesmo dia, mesmo motivo, mesma hora e mesmo valor
A engenharia de tráfego de Timóteo vem demonstrando a todo instante a ineficiente | se é que existe um serviço de engenharia na cidade |. Alteram-se as mãos de direção a todo momento, sempre de forma a aumentar o percurso, sem vantagem do fluxo, mas ágil. Não é razoável nem racional obrigar o motorista dar uma volta de 2 km ou mais para alcançar uma via há 50 metros do local onde se encontra. Como acontece em dias de festa na cidade. Isso acontece por conta das inexplicáveis inversões de mãos de direção que obriga o motorista a distanciar-se cada vez mais do local a ser alcançado.
Os Agentes que multam indiscriminadamente, também com demonstração de despreparo para lidar com uma população atordoada com tantos impostos, ignoram as regras corretas de preferência dos pedestres que não é absoluta, como acreditam muitos deles. Existem casos em que os pedestres deveriam ser multados e não os motoristas, mas para os agentes as regras são apenas para os motoristas. Sinais específicos para os pedestres são ignorados. Muitos pedestres nem sabem da sua existência e vão se precipitando sobre as faixas brancas causando freadas bruscas que rompem o equilíbrio emocional das pessoas causaram até colisões.
É chegado a hora de a Câmara Municipal deixar a sua indiferença constante aos problemas coletivos | trânsito, saúde, habitação, educação e outros | exigir a fixação de elementos de despesas para cada um dos serviços previstos, para tornar eficiente o processo de fiscalização e controle da execução orçamentária, mais importante do que a própria função legislativa da Câmara.
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