O presidente francês, Emmanuel Macron, visitará o Louvre, em Paris, nesta terça-feira (28) para discutir o “futuro” do museu mais visitado do mundo, que enfrenta um estado alarmante de abandono e recebe milhares de turistas todos os dias.
“Haverá anúncios sobre o Louvre e seu futuro”, garantiu a Presidência francesa à imprensa na segunda-feira, sem especificar as soluções.
Em 13 de janeiro, a diretora-presidente do Louvre, Laurence des Cars, enviou uma nota à ministra da Cultura, Rachida Dati, sobre a situação: “multiplicação de defeitos em espaços por vezes muito deteriorados”, “equipamentos técnicos obsoletos”, “preocupantes oscilações de temperatura” que afetam a conservação…
A pirâmide, inaugurada em 1988, majestosa entrada para o museu e onde Macron comemorou sua vitória eleitoral em 2017, é descrita na nota como “estruturalmente ultrapassada”.
O arquiteto Ieoh Ming Pei o projetou para quatro milhões de visitantes por ano, mas em 2024 recebeu nove milhões (80% estrangeiros) e antes da pandemia de covid até 10 milhões.
Os anúncios podem se referir à construção de uma nova entrada no Louvre ou a uma nova sala para expor a Mona Lisa, já que mais de 20.000 pessoas visitam a pintura de Leonardo da Vinci todos os dias.
No entanto, a principal incerteza é como financiar as obras, já que o governo francês busca reduzir os altos níveis de dívida pública e déficit, sem ter maioria no Parlamento.
Segundo a direção do museu, as obras custariam “centenas de milhões de euros”.
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