De volta ao Santos, Neymar deixou o Al Hilal com as portas abertas, mas magoado com o técnico Jorge Jesus.
Neymar entende que não foi bem tratado pelo técnico português após a cirurgia no joelho esquerdo.
O craque não foi inscrito pelo treinador no Campeonato Saudita e acabou escanteado, com pouca chance de jogar.
O meia-atacante crê que poderia ter sido relacionado, apesar de o limite de estrangeiros, e que acabou ‘exposto’ no clube.
A gota-d’água para Neymar foi uma entrevista do português dizendo que ele não consegue acompanhar os companheiros de elenco fisicamente.
Neymar sabia que não estava 100%, mas treinava normalmente e acredita que a declaração de Jesus foi infeliz. A vontade de sair só aumentou.
Enquanto há mágoa com Jorge Jesus, o mesmo não pode ser dito para os donos e investidores do Al Hilal. Neymar gostava de viver na Arábia Saudita.
Os representantes do astro acham que a rescisão até foi tranquila diante da complexidade e dos valores envolvidos. O brasileiro abriu mão de parte do que tinha a receber até junho.
Neymar e seu pai irão manter a relação e compromissos comerciais na Arábia Saudita por causa da organização da Copa do Mundo de 2034.
Outra preocupação é seguir com essa parceria pensando em um possível investimento no Santos. Até por isso o Al-Hilal não resistiu tanto pela liberação.
Neymar assinou por apenas seis meses e verá se o projeto no Peixe é sólido para seguir até a Copa de 2026. Um dos objetivos é ver o clube da Vila Belmiro virar SAF.
Neymar Pai seria intermediário dessa abertura de mercado do Santos para o clube internacional. Uma das possibilidades é o PIF (Fundo de Investimento Público), dono do Newcastle e dos sauditas Al-Hilal, AL-Ahli, Al-Ittihad e Al-Nassr.
O salário fixo de Neymar no Santos deverá de R$ 1 milhão, mas ele será responsável por 90% dos seus direitos de imagem. Ou seja, 90% de todas as ações e parcerias comerciais a partir de Neymar iriam para sua conta bancária. (Lucas Musetti Perazolli)
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