O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Marcos Madureira, tem se reunidos com entidades empresariais e visitado veículos de imprensa para conversar sobre uma mobilização nacional em defesa do consumidor de energia elétrica.
Para isso, é necessária a manutenção dos vetos presidenciais, pelo Congresso Nacional, às emendas incluídas no Projeto de Lei 576/21, que estabelece o marco regulatório para a geração de energia eólica offshore.
Mobilização
Em encontro na sede da Fiemg, o presidente da Abradee, Marcos Madureira, destacou a importância de fortalecer essa mobilização.
“A gente está partindo para uma etapa que é buscar a manutenção desse veto no congresso. Acreditamos que o movimento que as associações estão fazendo precisa ser ampliado. Temos o propósito de unir a Fiemg e outras entidades que possam reforçar esse movimento”, afirmou.
Valor da energia
Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, já disse que esse é um dos temas prioritários da entidade.
“Os consumidores devem saber que ao aumentar o valor da energia, aumenta o valor do pãozinho, do material escolar e de todos os bens de consumo”, pontuou. As entidades têm a mesma preocupação sobre os impactos econômicos das emendas vetadas, que poderiam resultar em um custo estimado de R$ 545 bilhões até 2050, equivalente a R$ 22 bilhões anuais e alta de 9% na tarifa de energia elétrica para o consumidor.
Grupo Equilíbrio
A Abradee integra um grupo de 14 associações e entidades do setor elétrico, conhecido como Grupo Equilíbrio, que promoveu uma ampla mobilização pela exclusão das emendas.
Dentre as prioridades da Abradee estão: combate aos subsídios no setor elétrico, promoção de uma transição energética justa, segurança jurídica e regulatória, consolidação das regras para a renovação das concessões de distribuição de energia e combate aos furtos de energia.
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