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Ipatinga cria benefício emergencial para famílias afetadas pelas chuvas

O presidente Donald Trump afirmou, nesta quinta-feira (13), que vai importar “tarifas recíprocas” aos aliados e rivais dos Estados Unidos, abrindo uma nova frente, que deixa o mundo à beira de uma guerra comercial.

“Se nos impuserem uma tarifa ou imposto, vamos importar exatamente o mesmo nível de tarifa ou imposto, simples assim”, disse Trump no Salão Oval da Casa Branca, ao observar um documento com instruções sobre a sua política tarifária.

Os aliados dos Estados Unidos costumam ser “piores do que os nossos inimigos” no nível comercial, ressaltou Trump, destacando que a União Europeia “é brutal”.

O presidente admitiu que os preços podem subir, mas disse esperar que isso se reverta com o tempo.

Trump pediu que suas equipes fizessem uma revisão completa das disparidades comerciais entre os Estados Unidos e o resto do mundo, a fim de implementar tarifas aduaneiras “recíprocas” e “personalizadas” segundo o país, informou um funcionário da Casa Branca. Esse trabalho deverá levar algumas semanas ou meses, acrescentou.

“Isso reforça a opinião dos mercados financeiros de que as tarifas são mais uma ferramenta de negociação do que uma política real a se temer”, explicou o analista financeiro da ForexLive Adam Button.

Os Estados Unidos têm um déficit comercial “de mais de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) porque os países principais exportadores atacam os nossos mercados com tarifas punitivas e barreiras não tarifárias ainda mais punitivas”, disse Peter Navarro, assessor comercial e industrial de Trump.

Horas antes, o presidente havia sido mostrado eufórico. Foram “três semanas fantásticas, talvez as melhores de todos os tempos, mas hoje é o grande dia: tarifas recíprocas!!!”, publicou Trump em sua plataforma, Truth Social, acrescentando: “Vamos tornar a América grande novamente!!!”, seu lema de campanha.

O presidente quer republicano impor o mesmo nível de tarifas aos produtos que chegam nos EUA vindos de outro país que são aplicados aos produtos americanos exportados para lá.

A ideia é nivelar as tarifas alfandegárias, o que representa um golpe para alguns países emergentes, como o Brasil ou a Tailândia, que impõem tarifas altas para proteger suas respectivas economias.

A Índia, por exemplo, aplica uma tarifa de 25% sobre os carros americanos, o que significaria que os Estados Unidos poderiam fazer o mesmo com os carros indianos.

Trump não anunciou uma data para a imposição das taxas. Nas últimas semanas, anunciaram tarifas adicionais de 10% sobre produtos chineses e 25% sobre o alumínio e aço, uma política econômica agressiva, que tem um único objetivo: “América em primeiro lugar”.

As taxas sobre esses dois metais afetam vários países da América Latina, mas especialmente o Brasil, o México e a Argentina.

A tarifa de 25% sobre o aço, o alumínio e as obrigações será imposta sem propostas ou isenções, o que inclui nações que anteriormente estavam isentas, como o Canadá ou o México, seus parceiros no acordo comercial da América do Norte (T-MEC).

Ambos os países também estão em liberdade condicional por algumas semanas em relação a outras tarifas de 25% que ele importará a eles se não chegarem a um acordo, para incentivá-los a restringir a imigração ilegal e o tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos.

– Olho por olho –

A ideia de Trump é aumentar as tarifas para financiar parcialmente os cortes de impostos e absorver o crescente déficit comercial, mas também como um meio de pressão, e o faz aplicar o “olho por olho, dente por dente”.

Os economistas alertam que esse uso das tarifas poderia prejudicar a economia dos EUA. Não se descartam possíveis retaliações ou convocações de boicote.

“É possível que, no fim, vejamos os países tentando se desligar do mercado americano”, diz o economista Maurice Obstfeld. Analistas também preveem preços mais altos para os americanos, já que as tarifas são pagas pelos importadores e costumam ser repassadas aos consumidores.

Um factor a ser levado em conta é que os especialistas atribuem em boa parte a vitória eleitoral de Trump à insatisfação da opinião pública com a inflação.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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