A mudança, no entanto, divide opiniões. Há bancadas que podem perder cadeiras e pressionam para que haja um adiamento da mudança. Outros, que podem ganhar vagas, são favoráveis à alteração.
O número de cadeiras na Câmara dos Deputados muda de acordo com a quantidade de vagas e a população de casa Estado. Alguns têm apenas oito representantes, como Acre, Amazonas e Tocantins. O que tem mais é São Paulo, com 70.
Essa representação, no entanto, não é atualizada desde 1993. Na época, o último Censo, feito dois anos antes, indicava 146,9 milhões de habitantes no país. O Censo 2022 atualizou esse número para 203,1 milhões de habitantes.
A proposta em debate prevê a seguinte mudança por Estado:
- Acre: continua com 8 vagas
- Alagoas: perde uma vaga, saindo de 9 e ficando com 8
- Amazonas: ganha duas vagas, saindo de 8 e saltando para 10
- Amapá: continua com 8 vagas
- Bahia: perde duas vagas, saindo de 39 para 37
- Ceará: ganha uma vaga, saindo de 22 e saltando para 23
- Distrito Federal: continua com 8 vagas
- Espírito Santo: continua com 10 vagas
- Goiás: ganha uma vaga, saindo de 17 para 18
- Maranhão: continua com 18 vagas
- Minas Gerais: ganha uma vaga, saindo de 53 e saltando para 54
- Mato Grosso do Sul: continua com 8 vagas
- Mato Grosso: ganha uma vaga, saindo de 8 e saltando para 9
- Pará: ganha quatro vagas, saindo de 17 e saltando para 21
- Paraíba: perde duas vagas, saindo de 12 e ficando com 10
- Pernambuco: perde uma vaga, saindo de 25 e ficando com 24
- Piauí: perde duas vagas, saindo de 10 e ficando com 8
- Paraná: continua com 30 vagas
- Rio de Janeiro: perde quatro vagas, saindo de 46 e ficando com 42
- Rio Grande do Norte: continua com 8 vagas
- Rondônia: continua com 8 vagas
- Roraima: continua com 8 vagas
- Rio Grande do Sul: perde duas vagas, saindo de 31 e ficando com 29
- Santa Catarina: ganha quatro vagas, saindo de 16 e saltando para 20
- Sergipe: continua com 8 vagas
- São Paulo: continua com 70 vagas
- Tocantins: continua com 8 vagas
Quando determinou a mudança, o STF também definiu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá fazer a atualização das bancadas até 1º de outubro se o Congresso Nacional não fizer no prazo estipulado, que acaba em junho. A alteração passará a valer a partir de 2027, quando os parlamentares eleitos em 2026 tomarão posse.
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