O juiz Lewis Liman autorizou, na quarta-feira, 18 de junho, que o ator Justin Baldoni acesse mensagens privadas entre Taylor Swift e Blake Lively, conforme documentos obtidos pelo portal Page Six.
O juiz argumentou que o pedido de Baldoni é necessário para validar ou refutar as alegações de assédio e retaliação feitas por Lively. No entanto, o acesso às mensagens será restrito ao conteúdo relacionado ao filme Isso Acaba Aqui (2024), no qual ambos atuam e que aborda a violência doméstica, baseado no romance homônimo de Colleen Hoover.
Os advogados de Blake Lively tentaram negociar a entrega de documentos relevantes, exceto as mensagens, oferecendo gravações e comunicações internas do filme. Contudo, a proposta foi recusada.
A decisão do juiz se seguiu a um pedido de Lively para manter suas mensagens com Swift em sigilo, alegando que não eram centrais para o caso. Gravações anteriores citam que, em janeiro, Taylor Swift foi mencionada no processo após Lively utilizar sua relação e a de seu marido, Ryan Reynolds, para impor exigências durante a gravação.
Os advogados de Baldoni alegam que Lively referiu-se a Swift e Reynolds como seus “dragões protetores”, insinuando que lidar com eles tornaria o processo ainda mais complicado. Vale lembrar que Taylor Swift havia sido convocada como testemunha no julgamento previsto para março de 2026, mas essa convocação foi retirada posteriormente.
Os atritos legais entre Lively e Baldoni começaram em dezembro de 2024, quando Lively processou Baldoni por assédio sexual, enquanto Baldoni respondeu com um processo contra Lively, Reynolds e o New York Times por difamação e extorsão. Este mês, o tribunal arquivou o processo de Baldoni, pois ele não apresentou provas suficientes sobre as acusações contra o casal. Ele havia solicitado uma indenização de US$ 400 milhões ao casal e US$ 250 milhões ao jornal.
Sobre o New York Times, o juiz afirmou que a publicação apenas relatou os fatos de maneira objetiva, sem qualquer favorecimento.
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