No dia 27 de outubro, durante a cerimônia de entrega de títulos de regularização fundiária em Araguatins (TO), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não poupou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao mesmo tempo, ele procurou estabelecer um diálogo com segmentos como os microempreendedores e o agronegócio, onde sua popularidade parece enfrentar barreiras.
Ao mencionar o Plano Safra da Agricultura Familiar, que será apresentado na próxima segunda-feira (30), Lula destacou que o apoio aos produtores rurais é independente de suas escolhas políticas:
“Não vou perguntar para quem o fazendeiro votou. Não me interessa. Não quero saber se ele é um fazendeiro que faz Pix para ajudar o Bolsonaro na vagabundagem dele. O que eu quero saber é se ele está produzindo para o país. Se ele estiver ajudando o Brasil, vai ter crédito. Nós devemos muito à agricultura brasileira”.
O presidente reforçou sua intenção de se candidatar à reeleição em 2026, afirmando ser crucial evitar o regresso da extrema-direita. Em outro momento, chamou o ex-presidente de “mentiroso”:
“Enquanto eu tiver forças, nunca mais um cidadão mentiroso vai ganhar as eleições nesse país, enganando o povo. Tenho 79 anos e quero viver até 120 anos, primeiro porque estou com muita saúde”.
Lula criticou também programas do governo anterior, como a Casa Verde e Amarela e a Carteira de Trabalho Verde e Amarela, abordando a realidade dos trabalhadores autônomos e microempreendedores:
“Cadê a Casa Verde e Amarela? A Carteira de Trabalho Verde e Amarela? O trabalhador não se importa com a cor, ele quer trabalho. Muitos trabalhadores desejam ser autônomos. O que o governo quer fazer? Apoiar. Quem procura carteira assinada, terá; quem deseja trabalhar por conta própria também receberá crédito”.
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