Durante sua viagem oficial à França, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu às críticas referentes aos custos de suas viagens internacionais. Segundo ele, o mais significativo não é o valor gasto, mas sim o retorno em investimentos que o Brasil está recebendo.
“Nesta viagem, frequentemente me perguntam quanto estamos gastando. Não sei o valor, porque isso não é meu foco. Contudo, estou ciente do quanto estou trazendo de volta para o Brasil”, afirmou Lula. Ele destacou que está comprometido em garantir US$ 100 bilhões de investimentos ao Brasil nos próximos cinco anos, fruto de acordos firmados durante a visita.
O presidente citou a importância dos acordos realizados em viagens anteriores, incluindo passagens pela China e Japão, como evidências de sua busca por investimentos estrangeiros. “Estamos realizando os esforços que qualquer presidente da República deveria fazer”, reforçou.
Em sua visita à França, o objetivo de Lula é elevar o Brasil à sexta posição entre as maiores economias do mundo, uma meta se destaca frente à recente classificação que coloca o Brasil em décimo lugar, segundo dados da agência Austin Rating para 2024.
Além disso, Lula mencionou compromissos futuros com representantes do Caribe, Índia, Egito, Indonésia e países membros dos Brics, com o intuito de ampliar parcerias econômicas. “O papel do presidente é oferecer as possibilidades e negociar”, acrescentou.
O presidente também recordou as críticas que recebeu durante seu primeiro mandato, após gastar US$ 500 mil em uma feira de produtos brasileiros no Oriente Médio, que resultou em um retorno de US$ 50 milhões naquela noite. “As críticas focavam no gasto, mas ninguém mencionou o ganho significativo que obtivemos”, afirmou.
De acordo com um levantamento recente, as despesas com as viagens internacionais de Lula neste mandato superam R$ 50 milhões, incluindo hospedagens e logística da comitiva presidencial, conforme informações obtidas via Lei de Acesso à Informação.
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