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Casado e pai de uma menina, o colombiano John Eduardo Ospina está distante e com saudades da família, que hoje vive em Goiânia.
Há dois dias em Timóteo e há quatro anos no Brasil, ele se apresenta como malabares nos semáforos do Centro Norte timoteense, onde exibe suas habilidades com facões e até fogo, arte aprendida por ele há apenas três anos. A cada sinal vermelho, a esperança de arrecadar doações, sobretudo dos ocupantes de cada veículo parado, que assistem de perto números gratuitos de uma arte genuína, retratada na luta de um pai de família que busca viver do seu sustento na cidade do Vale do Aço para, em seguida, reencontrar sua família na capital goiana, seu maior objetivo hoje, segundo relato do próprio artista estrangeiro à Reportagem VOX.
“Busco ganhar o pão de cada dia, com a ajuda das pessoas aqui de Timóteo. Durmo aqui numa praça, estou precisando de uma barraca, já que a minha foi roubada. Também estou precisando de uma mochila. Quem puder me ajudar, também com comida e roupas, Deus vai abençoar essas pessoas e vai me abençoar pra eu chegar em Goiás, pra rever a minha filha e a minha mulher”, frisou o colombiano.
John exibe uma das mãos enfaixada e marcas de pequenas queimaduras pelos braços. Preço pago por ele nos raros momentos em que suas apresentações não saem como o planejado.
Mesmo diante das adversidades e tendo que driblar a dor da distância e da saudade da filha e da esposa, o colombiano não perde a alegria, estampada constantemente em seu sorriso no trato com cada pessoa que passa por ele na movimentada região central timoteense.
“Quero mostrar às pessoas um pouco da minha arte, e poder viver do meu trabalho aqui em Timóteo até eu conseguir viajar para Goiânia e ver a minha família novamente”, concluiu John Ospina.
Veja a entrevista do artista colombiano ao repórter Fernando Silva:
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