Search
Close this search box.
Home » Vale do Aço Online » Morador relata susto ao ver cidade destruída por chuva ao retornar do trabalho pela manhã em Ipatinga

Morador relata susto ao ver cidade destruída por chuva ao retornar do trabalho pela manhã em Ipatinga

chuvas.jpg

Na madrugada do dia 12 de janeiro, fortes chuvas atingiram a cidade de Ipatinga, causando alagamentos e penetração em diversos bairros. Apenas na região do bairro Bethânia, foram registrados mais de 200 mm de chuva. Entre os atingidos, José Roberto, de 39 anos, operador de ponte rolante, relatou o impacto da tempestade. Ele estava trabalhando em uma siderúrgica da região enquanto seu bairro, Granjas Vagalume, também sofria com os efeitos das chuvas.

Em entrevista à Itatiaia , José descreveu o impacto ao retornar para casa pela manhã. “Foi inacreditável a gente chegar e ver o cenário do jeito que estava. Eu vim durante o serviço de manhã passando por Canaã, Bethânia, até chegar aqui nas Granjas Vagalume. Aqui perto do posto de gasolina, que é um lugar mais baixo, também foi bem atingido pela chuva, até chegar na rua Mandi, que é onde reside. Fui vendo um cenário assustador”, afirmou.

Além disso, o metalúrgico enfrentou dificuldades para acessar sua residência devido aos escombros acumulados. “Foi muito difícil, porque o portão estava cheio de pedra, pedaços de madeira, terra, muita coisa obstruindo a entrada. Eu cheguei, tinha que descansar para voltar a trabalhar, eu nem fiz isso, fui mexer, limpar uma área que estava bem degradada da chuva mesmo”, acrescentou.

Análise técnica e medidas preventivas

No dia 15 de janeiro, equipes da Defesa Civil Municipal e Estadual, em conjunto com voluntários do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), realizaram inspeções na rua Mandi, local de penetração de terra em uma encosta. No topo do morro onde ocorreu a penetração, há uma torre de alta tensão da Cemig. A transportadora avaliou o risco e descartou a possibilidade de queda do equipamento, apesar da cratera formada nas proximidades da base.

José Roberto, ao observar a situação, declarou preocupação. “Eu já subi no ponto de onde deslizou a terra aqui na rua Mandi. Tem lugar que tem abertura de 30 a 40 centímetros, que você consegue ver na terra, a abertura. Então é preocupante. E a gente vê várias vítimas dessa fatalidade. Não ocorre direto isso, graças a Deus, mas é assustador. Você chega e fica sem chão”, concluiu.

Confira a matéria completa em: www.itatiaia.com.br

Leia também

Newsletter

LEIA TAMBÉM