Na última sexta-feira (28), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu arquivar a investigação que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Gutemberg Reis, em um suposto esquema de fraude relacionado a certificados de vacinação contra a Covid-19.
O arquivamento ocorreu após um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que alegou falta de provas suficientes para validar a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Cid havia mencionado que atuou a mando do ex-presidente para inserir dados falsos sobre a vacinação. Apesar do arquivamento, a colaboração dele ainda é considerada relevante em outras investigações, especialmente aquelas relacionadas à tentativa de golpe de Estado onde Bolsonaro figura como réu.
O procurador Gonet enfatizou que a Procuradoria não concluiu que o crime não ocorreu, mas sim que não existiam elementos concretos que sustentassem a delação de Cid. A Polícia Federal investigou o caso e identificou inserções e exclusões de dados falsos na carteira de vacinação de Bolsonaro. Até o momento, 16 pessoas, incluindo Bolsonaro, Gutemberg Reis e Mauro Cid, foram indiciadas por associação criminosa e inserção de dados falsos.
Entretanto, a Procuradoria-Geral da República destacou que não há evidências ou indícios que apontem que Bolsonaro deu ordens para a prática da fraude. Em relação a Gutemberg Reis, a PGR afirmou que ele possui registros confiáveis de vacinação, além de publicações em redes sociais que demonstram apoio à imunização.
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