(foto: @rafaelribeirorio I CBF)
Na primeira partida do tcnico Carlo Ancelotti em casa pela Seleo Brasileira, o treinador foi homenageado com um mosaico por parte dos torcedores brasileiros. A celebrao, contudo, foi criticada pelo jornalista Rica Perrone.
O italiano completou 66 anos nessa tera-feira (10/6). Assim, foi homenageado com um mosaico com os dizeres “Parabns, Carletto” antes da vitria do Brasil sobre o Paraguai, por 1 a 0, pelas Eliminatrias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
Em live ps-jogo, Rica Perrone se irritou com a ao dos torcedores. O jornalista argumentou que dolos do futebol brasileiro no receberam homenagens parecidas e apontou “vira-latismo” em relao aos estrangeiros.
“Aquilo (o mosaico) me incomoda em um nvel, no sei nem explicar. No que me incomoda fazer aquilo para o Ancelotti. Mas to bizarro ver que os grandes dolos do futebol brasileiro s tomam porrada. Nunca tiveram p*** nenhuma que parta do torcedor brasileiro, nem da CBF. Nunca fizeram nada para nenhum dolo brasileiro. Mal fizeram para o Pel, Zagallo A no primeiro jogo do Ancelotti (em casa), um mosaico para o cara!”, disse.
Perrone reforou que no discorda da demonstrao de apoio a Ancelotti, mas no entende como outros nomes que construram a histria da Seleo no receberam homenagens altura.
Rica Perrone: ‘A gente um bando de ndio’
“Eu fico olhando e falo: ‘No est errado fazer para ele, mas um pouco constrangedor’. Car****, o Felipo nunca teve nada, o Zagallo no teve nada. Os maiores nomes da histria do futebol brasileiro no tiveram nada. E o Ancelotti no dia dele tem um mosaico no estdio. Car****, como o brasileiro p** no c* para ser colonizado. No conseguimos homenagear um jogador nosso. A quando chega um tcnico gringo, o cara ganha um mosaico”, seguiu.
Por fim, o jornalista avaliou que avaliou que o povo brasileiro, com resqucios da colonizao, supervaloriza os europeus e acaba por rebaixar os dolos nacionais.
“Mudamos muita pouca coisa. A gente, na verdade, um bando de ndio esperando que o portugus venha com a p*** de um espelho, e a gente vai trocar. A gente olha para o gringo como se fosse um extraterrestre”, concluiu.
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