Na última quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um alerta sobre a possibilidade de uma “tarifa de 200% sobre todos os vinhos, champanhes e produtos alcoólicos da França e de outros países da União Europeia”. A reação da França foi imediata: “Não cederemos a ameaças”.
A situação surgiu após a União Europeia ter anunciado tarifas em diversos produtos americanos, como bourbon, motocicletas e barcos, em retaliação às sobretaxas de 25% sobre aço e alumínio, adotadas pelos EUA.
Em uma publicação em sua rede social, Truth Social, Trump mencionou que “a UE, uma das autoridades mais abusivas e hostis do mundo em termos de impostos e tarifas, impôs uma tarifa de 50% sobre o whisky” e ameaçou agir rapidamente, caso as tarifas sobre o uísque não fossem retiradas.
O ministro do Comércio Externo da França, Laurent Saint-Martin, reafirmou a posição do país, alegando que a França está “determinada a responder às tarifas de Trump”. Em uma mensagem publicada na rede social X, ele enfatizou que “não cederemos às ameaças e sempre protegeremos nossas indústrias”.
D. Trump lance la surenchère dans la guerre commerciale qu’il a choisi de déclencher.
La France reste déterminée à riposter avec la Commission européenne et nos partenaires.
Nous ne céderons pas aux menaces et protègerons toujours nos filières.
— Laurent Saint-Martin (@LaurentSMartin) March 13, 2025
É importante destacar que um acordo transatlântico de 1997 havia eliminado barreiras alfandegárias, o que resultou em um crescimento de 450% no comércio deste setor até 2018, sendo que essa situação se alterou com o início da primeira guerra comercial sob o governo de Trump.
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