SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-BBB Nego Di, que se encontra como réu por estelionato e fraude eletrônica, lançou sua biografia intitulada “Volta por $ima”.
Nego Di está em liberdade provisória desde novembro do ano passado, após obter habeas corpus, depois de permanecer quatro meses preso preventivamente em Canoas (RS). Ele é acusado de ter lesado mais de 370 clientes de sua loja virtual com a venda de eletrodomésticos que nunca foram entregues ou ressarcidos.
Para concretizar o sonho de publicar sua biografia, Nego Di contratou a publisher Carol Diaz, que já atendeu personalidades como Sonia Abrão e Rodriguinho.
Segundo Nego Di, “a vida não é apenas cancelamento. Há muito mais para se deixar no mundo, como uma grande construção de legado”. Ele lançou essa declaração em um comunicado à imprensa sobre o livro.
Ele destacou: “As pessoas não podem decidir quando as outras têm que se calar ou não. A internet e o mundo precisam ser uma democracia. Se eu quiser falar, tenho que poder ter voz”. Contudo, ele está proibido pelo Superior Tribunal de Justiça de acessar redes sociais.
A proibição é uma das medidas cautelares impostas ao acusado. Nego Di tinha mais de sete milhões de seguidores antes de ser preso e a Justiça acredita que ele usou sua imagem para aumentar a visibilidade de sua loja, a Tadizuera.
Além disso, ele teve seu passaporte retido e não pode viajar ou mudar de endereço sem autorização judicial, sendo obrigado a comparecer regularmente ao tribunal para justificar suas atividades.
RELEMBRE O CASO
Nego Di e seu sócio, Anderson Boneti, que está preso desde julho de 2023, são acusados de criar um esquema fraudulento através da loja virtual Tadizuera. Mais de 370 clientes teriam adquirido produtos como televisores, celulares e aparelhos de ar condicionado que nunca foram entregues nem ressarcidos. Os crimes teriam ocorrido entre 18 de março e 26 de julho de 2022.
Investigação da Polícia Civil indicou que a movimentação financeira em contas bancárias ligadas a Nego Di ultrapassava os R$ 5 milhões.
Em dezembro, a Justiça do Rio Grande do Sul liberou o acusado a mudar de estado, para Santa Catarina, e atualmente ele reside em um bairro nobre de Florianópolis.
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