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‘No adianta iludir o torcedor’

Marlon, do Amrica, em entrevista na zona mista do Mineiro (foto: Izabela Baeta/No Ataque)

“No adianta iludir o torcedor”. Visivelmente chateado, Marlon colocou os ps no cho e evitou vender torcida do Amrica a chance de uma improvvel reviravolta na final do Campeonato Mineiro. No que tenha jogado a toalha, mas o jogador de 31 anos admite o que todos sabem: a taa deve mesmo ficar nas mos do Atltico.

Neste sbado (8/3), o Galo goleou o Coelho por 4 a 0 na primeira partida da deciso. O zagueiro Lyanco (dois), o lateral-esquerdo Guilherme Arana e o atacante Rony marcaram os gols no Mineiro, que ecoou o canto antecipado – mas compreensvel – de “ campeo” do lado alvinegro das arquibancadas.

Afinal de contas, s um “milagre” impedir o hexacampeonato consecutivo do Atltico. O Amrica precisa vencer o jogo de volta por quatro gols de vantagem para levar para os pnaltis ou uma diferena ainda maior se quiser ser campeo ainda no tempo regulamentar no Independncia.

Por isso, Marlon admite: “No adianta iludir o torcedor. bem difcil, complicado reverter quatro gols, independentemente de ser em casa ou no, onde a gente tem muita fora, estamos invictos h mais de um ano. Vai ser bem difcil. No vou iludir o torcedor. A gente vai se entregar, se empenhar ao mximo, mas vai ser muito difcil”, pontuou.

O lateral fez meno at prpria f quando pensou na remota possibilidade de remontada. “Se a gente conseguir reverter, a a minha f em Deus vai ser maior ainda do que j hoje”, admitiu.

O Atltico vencia por 1 a 0 quando, aos 22 minutos do primeiro tempo, o volante Cauan Barros foi expulso e deixou o Amrica com um a menos – cenrio que se manteve at o fim do jogo.

O meio-campista americano tentava avanar pela direita, quando recebeu um tranco com os braos do atacante Cuello, do Galo. Na sequncia, Barros decidiu revidar e acertou as costas do adversrio.

O rbitroVincius Gomes do Amaral (CBF-MG)no titubeou, paralisou o jogo e expulsou Barros. O volante contestou a deciso e aguardou o VAR, comandado por Wagner Reway. A arbitragem de vdeo, contudo, no recomendou reviso o que manteve o vermelho.

Para Marlon, esse lance foi decisivo para o desenrolar do clssico. “O gol, infelizmente, acontece de tomar no incio do jogo, mas o nosso time estava bem focado, sabia que poderamos empatar, s que a expulso realmente foi o que definiu o jogo”, disse.

“Um a menos contra o Atltico aqui (no Mineiro), com os jogadores que eles tm, decisivos, a expulso realmente foi complicada e determinou o resultado de 4 a 0”, prosseguiu, antes de analisar o fato de o VAR no ter recomendado reviso e insinuar um suposto favorecimento a outros times.

“Realmente, se houver dvida, como eu no sei, no vi (o lance), tinha que ser chamado (o rbitro pelo VAR). Mas a gente sabe como aqui, a gente j teve outras experincias aqui jogando no Mineiro. Mas faz parte. Se foi justa, parabns para o rbitro, acertou. Se no foi, normal aqui”, completou.

Nesse cenrio, Amrica e Atltico voltam a se enfrentar em uma semana pela volta da final. A bola rola s 16h30 do prximo sbado (15/3), no Independncia, em Belo Horizonte, com mando americano.

Confira a matéria completa em: noataque.com.br

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