(foto: Joo Vitor Marques / No Ataque)
Atltico e Cruzeiro enviaram representantes ao II Seminrio de Combate LGBTQIA+fobia no Futebol, promovido pelo Mineiro nesta sexta-feira (28/6). Durante o debate, os profissionais propuseram aes de luta nas organizaes e de incentivo diversidade.
O evento ocorreu pelo segundo ano consecutivo no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAPN+ e contou com quatro painis temticos. Os clubes estiveram no painel Estratgias de combate a LGBTQIA+fobia nas instituies.
Do lado celeste, a coordenadora de futebol feminino Brbara Fonseca citou as mudanas positivas em comparao com 2019, ano em que chegou ao Cruzeiro. A dirigente entende que o papel do clube vai alm de olhar apenas para si.
O futebol feminino uma ferramenta social absurda para uma instituio. Enquanto todos os clubes ainda debatiam se iam ser contra a presena de uma jogadora trans no Campeonato Mineiro, o Cruzeiro bateu na porta da CBF para cobrar regulamentao, pois vai ter cada vez mais, pontuou.
Do lado alvinegro, o assessor do clube e head de comunicao da Arena MRV, Rivelle Nunes, reconheceu que o Atltico pode fazer mais pela causa, mas notou avanos.
No Atltico, ainda h uma dificuldade grande de abertura da porta para fora de discutir assuntos como esse. Da porta para dentro, no. H aes e iniciativas relacionadas a isso, iniciou.
O Atltico como marca est percebendo que no pode ficar alheio s coisas pontuou o profissional, que apontou para a necessidade de colocar pessoas LGBTQIAPN+ em posies de comando nos clubes. s dessa forma que voc vai conseguir mudar tambm a cabea das pessoas de rede social, completou.
Programao do II Seminrio de Combate LGBTQIA+fobia no futebol
- Painel 1: Anurio do Observatrio de LGBTfobia no Futebol
- Painel 2: O futebol e a lei: punies, regulamentos e leis sobre LGBTfobia no futebol
- Painel 3: Estratgias de combate a LGBTQIA+fobia nas instituies
- Painel 4: O papel dos influenciadores na transformao do futebol
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