17 de junho, de 2024 | 10:30
No Vale do Aço, 55 desaparecidos foram localizados em 2024
Dados foram divulgados pelo 12º Departamento de Ipatinga
De acordo com dados disponibilizados pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), foram localizados 55 desaparecidos na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), em 2024.
Foram 17 em Ipatinga, 16 em Coronel Fabriciano e em Timóteo e Santana do Paraíso foram 11, cada. Ainda conforme
as estatísticas, o número de pessoas desaparecidas e localizadas aumentou nos últimos anos.
Em 2023 foram 135 registros, enquanto em 2022 e 2021 foram somados 132 e 125, respectivamente. Veja abaixo as estatísticas das demais cidades da região.
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O delegado-chefe do 12º Departamento de Ipatinga, Gilmaro Alves, afirma que o tema é sério e angustiante, afetando muitas famílias em nosso país.
A prevenção e ações rápidas são cruciais para minimizar os riscos e aumentar as chances de encontrar a pessoa desaparecida. Dentre as ações, podemos citar: orientações às nossas crianças, informações e identificações de idosos, principalmente aqueles com problemas de memória ou demência; utilização de aplicativos de segurança; comunicação constante entre os familiares; criação de redes de apoio no caso de desaparecimento, bem como trabalhar com divulgação nas redes sociais e meios de comunicação. Comunicação imediata às autoridades, com fornecimento do maior número possível de dados e características físicas do desaparecido e fotos atualizadas, também é essencial”, afirmou Gilmaro.
Plataforma lançada
Conforme já divulgado pelo Diário do Aço, a PCMG lançou neste mês de junho a plataforma online da Microsoft Power BI sobre o desaparecimento de pessoas, bem como as localizadas.
Esses dados estão disponíveis inclusive para consulta pública, podendo ser acessados por qualquer pessoa com acesso à internet. É importante salientar que, com a ferramenta, é possível observar o cenário tanto no estado como por regiões e cidades dos anos de 2019 até a data atual.
O projeto tem como objetivo aumentar a eficiência da ferramenta e a clareza dos dados, bem como avançar na matéria. É possível buscar pelo quantitativo e pelo perfil das pessoas desaparecidas e localizadas. A iniciativa está vinculada ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa, sob a gestão da delegada, Dra. Alessandra Wilke.
*Com informações da PCMG
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