TIMÓTEO – O contestado Decreto nº 5.836/2023 editado pela Prefeitura de Timóteo, no último dia 27 de setembro, que veda o tráfego de veículos pesados acima de 45 toneladas nas ruas e avenidas dos bairros Ana Rita, Centro-Sul e Bela Vista, e na avenida Acesita, no trecho entre os bairros Ana Rita, Centro-Sul, Bela Vista, acaba de sofrer as alterações propostas pela população e pelo vereador Brinnel Tozatti, quanto a diminuição do peso dos caminhões.
O novo Decreto editado no último dia 19 pelo prefeito Douglas Willkys, reduz o peso dos caminhões de 45 para 23 toneladas. A Subsecretaria Municipal de Mobilidade Urbana está encarregada de dar publicidade ao novo ato do Executivo Municipal. O objetivo é o de que as empresas de logística e grandes contratantes de transporte da região tenham conhecimento do que estabelece.
A alteração disposta neste novo decreto terá validade a partir do dia 8 de janeiro de 2024, data da qual poderão ser lavradas autuações pelo descumprimento do decreto. Espera-se que a fiscalização subordinada à Subsecretaria Municipal de Mobilidade Urbana, seja cumprida de domingo a domingo e em feriados também.
AUDIÊNCIA
Em tempo, o novo decreto que reduz o peso dos caminhões obedece a um dos encaminhamentos apresentados durante Audiência Pública realizada na Câmara de Timóteo, atendendo ao requerimento do vereador Brinnel Tozatti. O vereador além de comemorar juntamente com os moradores a edição do novo decreto, agradeceu ao prefeito Douglas pela acolhida do principal encaminhamento da Audiência Pública realizada no dia 17 de novembro.
Na ocasião, os moradores da Avenida Acesita e Rua Ipatinga que sofrem diretamente o impacto do trânsito de caminhões pesados, lotaram o plenário do parlamento Timotense.
Entenda o caso
O aumento do fluxo de veículos dentro da cidade de Timóteo vem da conclusão das obras de pavimentação da rodovia MG-760 que interliga as BR-381 e BR-262. Esse fluxo de veículos pesados tem impactado negativamente a malha viária do Município que não foi dimensionada para receber essa demanda, especialmente na avenida Acesita.
Outro ponto observado e monitorado refere-se à estrutura de contenção em gabião no trecho da Avenida Acesita que não foi construído para suportar o excessivo movimento de veículos grandes e pesados. “Existe risco real de danos ao patrimônio público, particular e à integridade física de pessoas, especialmente moradores e transeuntes do referido trecho da avenida Acesita”, afirma a justificativa do 1º Decreto.
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