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O pronunciamento de Allano aps acusar Miguelito, do Amrica, de injria racial

(foto: Foto: Reproduo)

Atacante do Operrio-PR, Allano se pronunciou nas redes sociais, nesta segunda-feira (5/5), aps acusar Miguelito, do Amrica, por injria racial no jogo pela Srie B do Campeonato Brasileiro. O meio-campista do Coelho foi preso em flagrante, mas j teve liberdade provisria concedida e retornou a Belo Horizonte.

No Instagram, Allano protestou sobre o ocorrido e agradeceu o apoio que recebeu da famlia, amigos e do clube.

“Infelizmente, mais uma vez, o racismo mostrou sua face cruel dentro de um espao que deveria ser de celebrao, respeito e igualdade. Ser ofendido pela cor da minha pele algo doloroso, revoltante e, acima de tudo, inaceitvel.”

“No vou me calar. No por mim apenas, mas por todos os que j passaram por isso e por aqueles que ainda lutam para que esse tipo de violncia acabe de vez. O futebol, como a sociedade, precisa dizer basta ao racismo. Precisamos de Justia, responsabilidade e, sobretudo, empatia”, escreveu o atleta.

O que aconteceu?

Aos 30 minutos do primeiro tempo, uma confuso comeou entre Miguelito e o atacante Allano. O jogador do Operrio-PR denunciou ao rbitro uma ofensa racial e logo o juiz seguiu o protocolo antirracista.

partida foi paralisada depois da acusao. Contudo, o boliviano continuou em campo e s deixou o gramado por causa de substituio no intervalo. O rbitro Alisson Sidnei Furtado registrou, inclusive, a situao na smula. Relato que aos 30 minutos do primeiro tempo, o atleta nmero 29 da equipe mandante, Sr. Allano Brendon de Souza Lima, veio at minha direo, alegando ter sido chamado de preto cago pelo atleta Miguel ngel Terceros Acua, nmero 7 da equipe visitante, redigiu.

Depois do jogo, Miguelito e Allano foram conduzidos at uma delegacia, onde o jogador do Amrica foi detido em flagrante.

Na manh desta segunda-feira (5/5) o MP recomendou a liberao do atleta, que aguardou para deixar a delegacia e voltar a Belo Horizonte j que se trata de um crime inafianvel.

Mesmo com a liberdade provisria concedida, Miguelito ainda vai responder em liberdade. De acordo com o Cdigo Penal do Brasil, a pena mxima para o crime de cinco anos de recluso.


Confira a matéria completa em: noataque.com.br

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