No último dia 29 de setembro, MC Poze do Rodo, cujo nome verdadeiro é Marlon Brandon Coelho Couto, foi detido no Rio de Janeiro, acusado de envolvimento com o Comando Vermelho. Durante sua triagem no sistema penitenciário, ele admitiu a associação com o grupo criminoso. Embora o artista tenha discutido abertamente seu passado no crime, atualmente, Poze nega qualquer relação com facções criminosas.
A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro adota um protocolo rigoroso para evitar confraternizações entre facções rivais dentro das prisões. Por isso, ao ingressar, os presos devem preencher uma ficha identificando sua “ideologia declarada”, que inclui:
- Comando Vermelho (CV)
- Terceiro Comando Puro (T.C.P)
- Amigo dos Amigos (A.D.A)
Além dessas opções, os detentos também podem informar se são parte de milícias, se se consideram neutros ou se têm história como servidores da lei.
Uma foto que circulou nas redes sociais, confirmada pela Seap, mostra que MC Poze do Rodo registrou o seu vínculo com o Comando Vermelho, levando-o a ser encaminhado para a unidade penal conhecida como Bangu 3.
A defesa do cantor declarou que ele foi orientado a sinalizar seu suposto vínculo para garantir sua segurança, destacando que isso não implica automaticamente uma afiliação. “Alguém que teme ser confundido é instruído a tomar medidas para evitar tumultos”, diz o comunicado.
Poze nunca negou seu passado envolvendo o crime, admitindo que chegou a ser baleado e preso. Em entrevista anterior, revelou: “Eu pensei: vou querer ficar nessa vida ou viver uma vida tranquila?” e ressaltou que agora deseja inspirar os jovens a não seguirem o mesmo caminho que ele.
A sua defesa criticou a prisão, considerando-a como uma ação sensacionalista e abusiva. Ao ser questionada sobre o processo de classificação dos detentos, a Seap enfatizou que tal procedimento é fundamental para a segurança e organização no ambiente prisional, não possuindo caráter discriminatório.
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