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Operação Mapa de Milhas investiga crimes de estelionato, lavagem de dinheiro

Operação Mapa de Milhas investiga crimes de estelionato, lavagem de dinheiro

Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão no endereço de pessoas físicas e jurídicas, em Belo Horizonte

REDAÇÃO – O Ministério Público de Minas Gerais, com apoio da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (1/2), a operação Mapa de Milhas para cumprir 17 mandados de busca e apreensão, no endereço de pessoas físicas e jurídicas no município de Belo Horizonte. A operação tem como alvo grupo econômico do qual a 123 Milhas faz parte.

O promotor de Justiça Rodrigo Storino explicou que o MPMG atua em três frentes no caso do grupo investigado: na defesa do consumidor, buscando reparação coletiva para os lesados; na área de recuperação judicial e, agora, na esfera criminal. Nesse âmbito, o MPMG investiga movimentação financeira e imobiliária atípica dos dirigentes, empresas do grupo, familiares e pessoas ligadas ao grupo, pouco antes do pedido de recuperação judicial e da suspensão do pacote Promo 123 Milhas.

Segundo o promotor de Justiça, destinatários de transferências não teriam perfil para movimentar aquele volume de dinheiro. “Com a investigação criminal, vamos buscar respostas se a conduta foi criminosa ou resultado de má administração, que gerou prejuízo milionário a milhares de pessoas”, afirmou. Os crimes investigados são lavagem de dinheiro, estelionato e associação criminosa.

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A investigação é conduzida pela 14ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor da Capital, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco Central) e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet). Na operação de hoje, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro residências e 13 empresas do grupo ou ligadas ao grupo de alguma forma, todos em Belo Horizonte. Segundo a delegada Karla Hermont, foram apreendidos documentos, mídias e celulares, que serão analisados por equipes do Caoet e do Gaeco. Participaram da operação oito promotores de Justiça, cinco delegados de Polícia Civil, 53 investigadores, um policial militar e cinco servidores do Ministério Público.

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Além da atuação criminal, o Ministério Público de Minas Gerais ajuizou ações civis públicas para a tutela coletiva dos consumidores lesados, sendo deferidos pedidos de bloqueio judicial de bens e valores das empresas e sócios que integram o grupo econômico.

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Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

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