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panorama da construção civil no Brasil

Desemprego e quedas salariais: panorama da construção civil no Brasil

A média dos rendimentos dos trabalhadores da construção civil teve uma queda significativa de 22% nos últimos dez anos, conforme dados revelados pela Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22).

Os números mostram que, enquanto em 2014 a média salarial era de 2,7 salários mínimos, em 2023 este valor diminuiu para 2,1 salários mínimos.

“Essa perda é muito impulsionada pela persistente queda no salário médio do segmento de obras de infraestrutura”, explica Marcelo Miranda, pesquisador do IBGE.

O segmento de obras de infraestrutura — como a construção de rodovias, ferrovias e serviços de água, esgoto e eletricidade — apresenta as maiores médias salariais, mas também registrou uma perda de 1,1 salário mínimo desde 2014, representando uma queda de 29%.

Empregos na Construção Civil

O emprego no setor da construção civil também sofreu um impacto, caindo 15% em relação a 2014 para 2,5 milhões de postos de trabalho em 2023. No entanto, houve uma recuperação em comparação ao ano de 2020, quando a pandemia de covid-19 afetou drasticamente o setor, resultando em um aumento de 25% desde então.

Entre os segmentos, apenas os serviços especializados exibiram crescimento, com um aumento de 4%, enquanto a construção de edifícios e as obras de infraestrutura enfrentaram quedas de 29% e 20%, respectivamente.

Movimentação Financeira

Em 2023, as 165,8 mil empresas da construção civil movimentaram R$ 484,2 bilhões. As construções residenciais totalizaram 22% desse montante, seguidas por serviços especializados e construção de rodovias e ferrovias, com aproximadamente 20% cada.

Participação Regional

As regiões Sudeste e Nordeste estiveram na frente em termos de valor da construção, representando 49,8% e 18,1% do total nacional, respectivamente. Contudo, ambas as regiões mostram perda de participação em comparação a 2014.

Por outro lado, a Região Sul ampliou sua participação de 12,8% para 16,2% ao longo dos anos, enquanto o Centro-Oeste obteve uma leve alta, subindo de 9,3% para 9,4%.

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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