A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Timóteo realizou uma reunião acalorada na última terça-feira (20), com o objetivo de discutir o Projeto de Lei nº 4.659/2025, que solicita a abertura de Crédito Adicional Especial no valor de R$ 600 mil para a manutenção da recém-criada Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública.
A discussão começou quando o presidente da CCJ, vereador Brinel Tozatti, propôs que os parlamentares apresentassem suas perguntas previamente, para que o secretário, Marcílio Magalhães, pudesse respondê-las de maneira unificada. Essa abordagem gerou descontentamento entre os vereadores, sendo vista como uma tentativa de proteger o secretário.
O presidente da Câmara, Adriano Alvarenga, expressou sua insatisfação claramente: “Vereador Brinel Tozatti, eu discordo de Vossa Excelência. O senhor está defendendo quem não deve ser defendido, comprometendo a transparência que precisamos”.
A troca de farpas entre os vereadores aumentou, com Adriano afirmando que o presidente deveria assumir a responsabilidade do secretário e que este demonstrava capacidade para responder às questões. Brinel, por outro lado, pediu que Adriano não desviasse o foco da reunião.
Parlamentares da oposição, como Diogo Siqueira, criticaram o projeto, destacando a necessidade de aprimoramento técnico. “Precisamos melhorar significativamente a técnica legislativa utilizada pelo Executivo”, concluiu.
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