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Parque de Diversão na Praça 1º de Maio: choro dos filhos e constrangimento para os pais

Parque de Diversão na Praça 1º de Maio: choro dos filhos e constrangimento para os pais

Foto: PCReis/JBN – 06.03.2025

TIMÓTEO – A liberação de Alvará para o funcionamento de um parque de “diversão particular” no interior da Praça 1º de Maio, no Centro Norte da cidade de Timóteo, não foi uma boa ideia. Os brinquedos que chamam a atenção das crianças que estão acostumadas a frequentarem a Praça virou um tremendo constrangimento para as famílias.

O interesse das crianças para o playground instalado gratuitamente na praça está ficando em segundo plano e objeto de muito choro. Pais que não tem dinheiro para os brinquedos particulares, ficam em uma tremenda “saia justa” diante de outros frequentadores.

A situação do parque particular no Centro da Praça no espaço dedicado à coletividade, não agradou às famílias. Foi o caso do pedreiro João Carlos, morador do bairro Quitandinha. “Eu trouxe as minhas três crianças para uma diversão nos brinquedos de graça. O dinheiro que eu tinha para o picolé, fui obrigado a gastar. Isso não pode continuar acontecendo. Este não é lugar para este tipo de parque. Leva isso pra outro lugar”, argumentou João Carlos.

A Suely Maria, professora, residente no bairro Alvorada ressaltou que a situação é muito chata. “Trouxe a minha neta para andar de patins e brincar no playground. Ao chegar aqui, deparei com este parque. Os cinquenta reais que tinha no bolso para tomar o sorvete após a brincadeira, ficou no parque. A minha netinha ainda ficou chorando querendo mais”, declarou a professora.

A professora ainda testemunhou mães que não tinham dinheiro e as crianças aos prantos querendo entrar nos brinquedos. “Fiquei morrendo de dó”, declarou.

Essa reportagem foi sugerida por um morador que reside nas proximidades da Praça 1º de Maio. O morador que pediu para não ser identificado, considera que este tipo de parque deve ter o seu espaço na cidade, porém, fora das praças. “Eu fiquei impressionado com a situação constrangedora para as mães e pais. Este parque nunca achou um local para ganhar tanto dinheiro. Presenciei um pai falando com a esposa que havia gasto oitenta reais com os brinquedos”, contou o morador.

A reportagem do JBN apurou que o Parque funciona com o Alvará da Prefeitura.

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Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

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