Pedro Severino, atacante do Bragantino, inicia retirada da ventilação mecânica

O atacante Pedro Severino, de 19 anos, das categorias de base do Bragantino, está sem sedativos e iniciou o processo de retirada da ventilação mecânica. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (14) pelo Hospital da Unimed Ribeirão Preto, onde o jovem está internado desde o dia 6 de março, após um grave acidente na Rodovia Anhanguera.

Segundo o boletim médico divulgado pela unidade de saúde, o quadro neurológico do jogador segue grave, mas com estabilidade clínica. “Seu quadro neurológico permanece grave com estabilidade clínica e manutenção de cuidados específicos para pacientes neurocríticos. O tratamento iniciou processo de retirada da ventilação mecânica, permitindo que o paciente passe períodos do dia com respiração espontânea. Atualmente, está sem necessidade de sedativos e continua sob assistência integral da equipe multiprofissional”, informou o hospital.

Severino continua recebendo atendimento de alta complexidade, acompanhado por intensivistas, neurocirurgiões e outros profissionais da saúde. Um novo boletim médico será divulgado na próxima segunda-feira (17).

Contexto do Acidente

Antes de ser transferido para Ribeirão Preto, o atleta foi atendido no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, também no interior de São Paulo.

De acordo com a Polícia Rodoviária, o acidente ocorreu quando o carro em que Severino estava bateu na traseira de um caminhão, na região de Americana. O jogador estava a caminho de seu primeiro treino com o novo clube.

Pedro Castro, de 18 anos, que também atua nas categorias de base do Bragantino, estava no veículo. Ele sofreu fratura na vértebra cervical e escoriações, mas está fora de perigo e segue internado no Hospital 9 de Julho, em São Paulo.

Após o acidente, Severino passou por uma cirurgia de emergência. No Hospital de Americana, chegou a ser iniciado o protocolo para confirmação de morte encefálica, mas o procedimento foi interrompido na quarta-feira (12), após o jogador apresentar uma crise de tosse.

Desde então, o quadro clínico tem se mantido estável, com respostas e reflexos que indicam funcionamento cerebral.