SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Petrobras está se preparando para anunciar uma nova parceria no setor de etanol até o segundo semestre de 2025, conforme declarações de William Nozaki, gerente executivo de gestão integrada da transição energética da companhia, feitas durante o evento Energy Summit, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (24).
“O objetivo da Petrobras é estabelecer uma parceria para atuar de forma significativa no segmento, embora não de modo majoritário”, explicou Nozaki a jornalistas. Ele também comentou que a empresa está em contato com diversos players do setor em busca de possíveis colaborações.
Nozaki observou que a Petrobras não tem preferência definida sobre a matéria-prima utilizada para a produção de etanol, considerando tanto a cana quanto o milho, desde que sejam viáveis do ponto de vista logístico e econômico.
A Petrobras já havia mencionado anteriormente que está em negociações com várias empresas do setor de etanol para a formação de uma joint venture. Após a aprovação da Lei do Combustível do Futuro no ano passado, as empresas têm adotado uma postura cautelosa, avaliando o futuro do segmento nos próximos meses. Nozaki ressaltou que várias empresas estão ativamente prospectando oportunidades no campo do etanol.
A Folha noticiou que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) irá discutir, na próxima quarta-feira, a possibilidade de aumentar a mistura de etanol anidro na gasolina de 27% para 30%. Essa alteração poderia impactar diretamente o mercado de etanol.
Além disso, Nozaki também indicou que a Petrobras pode anunciar novidades no segundo semestre relacionadas a outros biocombustíveis, incluindo biodiesel e biometano. Recentemente, surgiram rumores de que ele poderia assumir a diretoria executiva de Transição Energética e Sustentabilidade na Petrobras, após a saída de Mauricio Tolmasquim para o Conselho de Administração da Eletrobras. Nozaki, no entanto, afirmou que não foi indicado, mas reconheceu que a especulação sobre seu nome é natural, dado seu histórico com programas de energia do governo e seu papel na Petrobras.
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