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PL diz que prefeitura loteia administração em troca de votos para candidato na Câmara

PL diz que prefeitura loteia administração em troca de votos para candidato na Câmara

O PL divulgou nota nesta terça-feira (31 de dezembro), véspera da eleição para a presidência da Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte, ratificando apoio ao candidato Juliano Lopes (Podemos), e acusando a prefeitura de tentar atrair votos para o concorrente governista ao cargo, Bruno Miranda (PDT), “com ofertas absurdas de loteamento” da administração.

A nota partiu do diretório municipal da legenda que, na legislatura que se inicia nesta quarta-feira (1 de dezembro), terá seis dos 41 vereadores da Casa. “Estamos na véspera das eleições para a Mesa-Diretora da Câmara Municipal de Belo Horizonte. No entanto, o que deveria ser um momento de debate democrático e transparente tem se transformado, nos bastidores, em um cenário preocupante: ofertas absurdas de loteamento da Prefeitura em troca de votos”, diz o texto.

A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Belo Horizonte para posicionamento sobre o teor da nota do PL e aguarda retorno. Os dias que antecedem a eleição para o comando da Casa têm sido agitados para integrantes dos dois grupos políticos que apoiam Lopes e Miranda, que é líder do prefeito Fuad Noman (PSD) na Câmara, com o anúncio de vereadores que seriam aliados anunciando apoio ao outro lado.

Em uma das mudanças, o parlamentar eleito para a Casa, Lucas Ganem, do partido de Lopes, prometeu no início da semana voto a Miranda. Já Janaína Cardoso, do União, legenda do secretário municipal de Governo, vereador e vice-prefeito eleito, Álvaro Damião, disse que votará em Lopes. Damião foi escalado pela prefeitura nas articulações da eleição para o comando da Casa.

Lopes, que é vice-presidente da Câmara, é de ala no legislativo municipal conhecida como “Família Aro”, pela ligação com o secretário de estado da Casa Civil, Marcelo Aro. Nesta segunda-feira (30 de dezembro) as contas feitas por correligionários dos dois candidatos apontavam 23 votos para Lopes contra 18 de Miranda.

Na nota do PL, o partido reconhece que a oferta de cargos na prefeitura não é ilegal, mas avalia serem imorais. “Belo Horizonte merece mais. É preciso pôr um fim a essas práticas arcaicas, que colocam interesses pessoais acima do bem comum. A política deve ser feita com ética, responsabilidade e transparência”, diz o texto.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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