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Polícia Civil cumpre 10 mandados de busca e apreensão durante operação em Nanuque

Polícia Civil cumpre 10 mandados de busca e apreensão durante operação em Nanuque

De acordo com a PC, políticos da cidade estariam envolvidos numa organização criminosa suspeita de práticas de corrupção ativa, passiva, peculato, fraude em documentos e falsidade ideológica, desde o ano de 2021. Polícia Civil na porta da Câmara Municipal de Nanuque
Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil deflagrou uma operação, nessa quarta-feira (20), que teve como alvo vereadores da Câmara Municipal de Nanuque e servidoras da Secretaria Municipal de Obras. Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão.
De acordo com a PC, políticos da cidade estariam envolvidos numa organização criminosa suspeita de práticas de corrupção ativa, passiva, peculato, fraude em documentos e falsidade ideológica, desde o ano de 2021.
As investigações começaram há um ano e apontaram que processos licitatórios estariam sendo direcionados para que empresários, por meio de laranjas, pudessem fechar contratos com a prefeitura. Entre as negociações, estariam a de locação de maquinário pesado.
As horas de utilização das máquinas, segundo a PC, estavam com com os valores superfaturados. Algumas sequer foram usadas e outras estavam quebradas, apesar de serem computadas no contrato como ativas.
Por causa da operação, o presidente da Câmara, um outro parlamentar e duas servidoras municipais foram afastados dos cargos (veja a lista abaixo):
Frank Albert Garcia, vereador pelo AVANTE;
Jesualdo Pereira Damascena vereador pelo DEM;
Josélia Amaral dos Santos, secretária municipal de obras;
e Laís de Souza Almeida Damascena, chefe da Divisão de Parques, Jardins e Controle Ambiental, além de nora do vereador Jesualdo.
A operação ganhou o nome de Machine, em função dos contratos de licitação que envolviam a disponibilidade de máquinas locadas para prestar serviço para o município.
“As investigações demonstram que houve o prejuízo ao erário público no período de atuação da organização criminosa num montante de quatro milhões e seiscentos mil reais. Então era uma organização criminosa que agia contando com o poder legislativo,” afirmou o delegado Luiz Bernardo.
A PC também informou que as investigações continuar e que a operação deverá ter outros desdobramentos.
O que dizem os investigados
O g1 solicitou um posicionamento da defesa de todos os envolvidos sobre o caso e aguarda uma resposta.
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