A criação da Política Nacional de Desenvolvimento da Medicina Nuclear promete facilitar o acesso da população a diagnósticos e tratamentos, especialmente em casos de câncer, doenças cardíacas e infecções graves. A proposta, que é o PL 2.167/2025, foi apresentada em maio pelo senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e aguarda tramitação no Senado.
O projeto visa estimular a produção nacional de radiofármacos e incentiva a pesquisa e inovação tecnológica, promovendo a articulação entre órgãos públicos, instituições de pesquisa e o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, um dos objetivos principais é acelerar a instalação do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) até 2030, tornando o Brasil autossuficiente na produção de radioisótopos, insumos essenciais para a medicina nuclear.
Atualmente, o Brasil é dependente de insumos importados, o que gera desafios logísticos e desigualdades regionais no acesso a esses procedimentos. Na justificativa do projeto, o senador Pontes observa que países como Chile, Colômbia e África do Sul já avançaram mais na área, mesmo com economias menores.
“É fundamental desenvolver a indústria nacional de produção de radionuclídeos e radiofármacos, reduzindo a dependência externa. Investir na formação de recursos humanos especializados é igualmente prioritário”, destacou o senador.
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