A premiação destinada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) à equipe campeã da Supercopa feminina confirma a grande disparidade existente em relação ao futebol masculino: o valor será 17 vezes menor do que o faturado pelo São Paulo, que bateu o Palmeiras, no Mineirão.
De acordo com a CBF, a equipe campeã da Supercopa feminina receberá a premiação de R$ 600 mil. Pela conquista do título na edição masculina do torneio, o São Paulo embolsou pouco mais de R$ 10,4 milhões.
Parte da premiação recebida pelo São Paulo no masculino foi paga pela CBF (R$ 5,5 milhões) e parte pela Conmebol (R$ 4,96 milhões), que destina US$ 1 milhão a cada federação justamente para aumentar a premiação de uma competição nacional.
Disparidade em números:
Supercopa masculina
Campeão – prêmio de R$ 10,4 milhões
vice-campeão – R$ 5,5 milhões
Supercopa feminina
Campeã – R$ 600 mil
Vice-campeã – R$ 400 mil
A disparidade de premiação praticamente se repete no caso dos times vice-campeões do torneio. No masculino, o Palmeiras, recebeu R$ 5,5 milhões. No feminino, o valor será de R$ 400 mil, ou seja, 13 vezes menor.
O ‘abismo’ entre os valores só não é ainda maior porque neste ano a CBF aumentou a premiação feminina em 25%, se comparado com a edição 2023 do torneio, quando a entidade pagou R$ 500 mil ao vencedor e R$ 300 mil ao segundo colocado.
Em 2022, primeiro ano de disputa do torneio feminino, os vencedores não receberam nenhum tipo de premiação.
A fazer 3 a 0 no Avaí Kindermann na noite desta quarta (14), no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, o Cruzeiro garantiu a primeira vaga na decisão da competição. O outro finalista sairá do duelo entre Corinthians e Ferroviária, nesta quinta (15), às 16h15, na Neo Química Arena, em São Paulo. A grande final da competição está prevista para domingo (18).
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