O apresentador e atleta Fernando Fernandes, que ficou paraplégico devido a um acidente de carro em 2009, voltou a andar pela primeira vez em 14 anos, utilizando um exoesqueleto robótico. Esta conquista foi possibilitada por um equipamento empregado em reabilitação motora, que promove alinhamento biomecânico durante a caminhada.
Com auxílio de fisioterapeutas especializados, o exoesqueleto executa a função de alinhar os movimentos articulares do quadril, joelhos e tornozelos, além de medir força e ritmo da marcha. Segundo o fisioterapeuta Thiago Ribeiro Pires, a utilização desta tecnologia estimula a neuroplasticidade, ajudando a prevenir complicações como atrofia muscular.
Totalmente adaptável, o equipamento fornece benefícios como:
- Redução de dores neuropáticas
- Melhoria do fluxo intestinal
- Aumento da estabilidade ao caminhar
Além de focar na recuperação física, o exoesqueleto contribui para a elevação da autoestima e da independência emocional dos pacientes. Contudo, é importante ressaltar que este equipamento é um suporte à fisioterapia tradicional e é indicado para casos específicos, como lesões medulares incompletas e pacientes com mobilidade reduzida.
Com um custo aproximado de R$ 1,9 milhão e em meio a desafios de burocracia para importação, a tecnologia permanece escassa no Brasil. Contudo, foi recentemente inserida no Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo.
Desde seu surgimento nos anos 90, a tecnologia dos exoesqueletos tem evoluído, trazendo esperança para muitos. A Rede de Reabilitação Lucy Montoro já começa a explorar a versão infantil desse equipamento.
“O avanço da tecnologia e suas aplicações são revolucionários para a reabilitação” – Dr. Thiago Ribeiro Pires
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