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Projeto para alertas de baixa umidade do ar está pronto para votação na Assembleia Legislativa

Projeto para alertas de baixa umidade do ar está pronto para votação na Assembleia Legislativa

BELO HORIZONTE – A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) analisou em 1º turno, nesta quarta-feira (7/5/25), o Projeto de Lei (PL) 659/19, do deputado Mauro Tramonte (Republicanos), o qual obriga as instituições de ensino, asilos, hospitais públicos e privados e postos de saúde do Estado a acompanhar diariamente o índice de umidade do ar.

Consulte o resultado e assista ao vídeo completo da reunião

Conforme o projeto, os estabelecimentos devem adotar dois procedimentos quando a umidade relativa do ar atingir níveis menores que 30%: promover medidas internas necessárias para amenizar os impactos para a saúde de seus usuários; e divulgar o resultado e alertas do baixo índice em local de fácil visibilidade. O Executivo deve regulamentar os critérios para aplicação de sanção em caso de descumprimento.

O relator, deputado Doutor Wilson Batista (PSD), apresentou um novo texto (substitutivo nº 2), estabelecendo diretrizes para as ações do Estado voltadas à prevenção e à mitigação dos efeitos dos índices de umidade relativa do ar potencialmente nocivos à saúde. A matéria já pode seguir para primeira votação do Plenário.

No parecer, o relator registra discordância com o entendimento da Comissão de Constituição e Justiça, a qual apresentou o substitutivo nº 1, propondo incluir no Código de Saúde de Minas Gerais dispositivo para que o Estado incentive a realização de campanhas de monitoramento dos índices de umidade do ar e a promoção de medidas para amenizar os impactos negativos causados pelo ar seco.

Na avaliação do relator, incluir o tema no Código de Saúde não seria pertinente, por se trarar de uma legislação ampla, ao abranger outros setores. Ele manteve a proposta de que uma nova lei específica venha a tratar do assunto, porém em forma de diretrizes para o Estado.

Diretrizes propostas para ações do Estado

  • Incentivo à divulgação dos índices de umidade relativa do ar à população nos estabelecimentos de ensino e de saúde
  • Orientação à população em geral e aos profissionais dos estabelecimentos de ensino e de saúde quanto às medidas necessárias para minimizar os impactos à saúde decorrentes da baixa umidade, conforme os parâmetros estabelecidos pelos órgãos técnicos competentes
  • Incentivo aos municípios para que assegurem o acesso da população às informações, com especial atenção às populações e aos grupos em situação de vulnerabilidade, como crianças, gestantes, pessoas idosas e pessoas com deficiência ou com doenças crônicas
  • Promoção de estratégias intersetoriais e de articulação interfederativa destinadas ao monitoramento e à divulgação dos índices, e à adoção de medidas de proteção à saúde sempre que indicadores estiveram fora dos parâmetros recomendáveis
  • Estímulo à realização de pesquisas sobre as variações dos índices de umidade relativa do ar e seus efeitos sobre a saúde, bem como ao desenvolvimento de tecnologias voltadas à prevenção e à mitigação de problemas.

Fonte: ALMG

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Confira a matéria completa em: www.jornalbairrosnet.com.br

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