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PT deve se preparar para sucessão de Lula em algum momento, diz Haddad

Haddad prevê ciclo de crescimento sustentável após corte de juros

Possível candidato à presidência, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o nome de Luiz Inácio Lula da Silva é consenso no PT para as eleições de 2026, mas que o partido precisa se preparar para essa transição eventualmente. Ele falou em entrevista ao jornal “O Globo”.

“O Lula foi três vezes presidente. Provavelmente, será uma quarta”, disse ao jornal. “Ao mesmo tempo em que é um trunfo ter uma figura política dessa estatura por 50 anos à disposição do PT, também é um desafio muito grande pensar o ‘day after’. Eu não participo das reuniões internas sobre isso. Mas, excluído 2026, o fato é que a questão vai se colocar. E penso que deveria haver uma certa preocupação com isso.”

Haddad nega que esteja pensando em se colocar como candidato, e diz que disputou em 2018 porque Lula estava preso. Questionado sobre um documento do PT que fala de “austericídio” (suicídio econômico por políticas de cortes de gastos), de uma corrente encampada pela presidente Gleisi Hoffmann, Haddad disse que o partido não pode comemorar resultados e achar que está tudo errado.

“Nos cards de Natal, o que aparece é assim: ‘A inflação caiu, o emprego subiu. Viva Lula!’ O meu nome não aparece. Haddad é um austericida”, afirmou ele ao jornal.

Sobre as críticas que recebeu por sua atuação frente ao Ministério da Educação, Haddad disse: “Virei o melhor ministro da Educação da história do país, depois que deixei o MEC, melhor prefeito da história de São Paulo, depois que deixei a prefeitura”. “Tomara que aconteça a mesma coisa agora [como ministro da Fazenda]”.

Relação com o Congresso

Haddad disse ainda que a relação com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, “começou bem porque a transição de governo não foi feita pelo Executivo anterior, mas pelo Legislativo. O Executivo sumiu. Foi algo inédito. Tanto Arthur Lira quanto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foram fundamentais neste processo.”

“A relação começou numa situação de crise, em que as pessoas compreenderam o que estava em jogo. Teve um episódio em que estava uma discussão e eu falei: ‘Nós não estamos discutindo quem vai ganhar o campeonato. Nós estamos discutindo se vai ter campeonato, porque, se a gente não se entender, a gente não chega em junho’.”

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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