SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um jurado negro no julgamento de Sean “Diddy” Combs, acusado de tráfico sexual e extorsão, foi dispensado após apresentar respostas consideradas inconsistentes sobre sua residência. Inicialmente, o jurado indicou viver no Bronx, em Nova Iorque, com sua noiva e filha, mas em conversas informais afirmou ter se mudado para Nova Jersey.
Antes da decisão do juiz, a defesa de Diddy havia pressionado por sua permanência no júri, alegando que a remoção de mais um homem negro poderia afetar o rapper negativamente. É importante notar que, conforme reportado pelo Daily Mail, cinco dos doze jurados são negros.
Na última sexta-feira, o juiz Arun Subramanian ressaltou que havia “várias inconsistências” nas declarações do jurado. “Existem sérias questões sobre a sinceridade do jurado e sua capacidade de seguir as instruções do tribunal”, justificou. “Portanto, a remoção do jurado é necessária, na visão deste tribunal.” A defesa argumenta que, apesar das inconsistências, isso não significa que o jurado não sabia como servir.
Além disso, a equipe de defesa citou alegações de abusos durante a investigação, como o uso de força excessiva e a divulgação de informações prejudiciais ao rapper.
Se Diddy decidir contestar o julgamento, esta será a terceira tentativa de anulação desde o início do processo em maio. O rapper, que está detido desde setembro passado, nega todas as acusações e enfrenta vários processos civis relacionados a abuso de poder com uma rede de associados.
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