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Rendimento recorde de R$ 836 representa crescimento dos programas sociais

Rendimento recorde de R$ 836 representa crescimento dos programas sociais

O crescimento de 72,7% no valor dos rendimentos através de programas sociais, como Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre 2019 e 2024, resultou em um valor médio histórico de R$ 836. Esta informação foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (8), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

A Pnad analisa constantemente os rendimentos das residências brasileiras, considerando diversas fontes de renda, incluindo trabalho, aposentadorias, pensões e alugueis. Desde este ano, os rendimentos dos programas sociais passaram a ser destacados separadamente.

Dados e Impacto

As informações têm mostrado que 9,2% da população depende desses rendimentos, o que equivale a cerca de 20,1 milhões de pessoas. Esse número representa um aumento em relação aos 6,3% de 2019 e 8,6% observados em 2023.

Os rendimentos médios em 2024 mantiveram a tendência de crescimento, apresentando uma variação positiva de 2,2% em relação a 2023, quando a média era de R$ 818. Quando comparado a 2019, o aumento foi ainda mais expressivo, de 72,7%.

A Participação Regional

Nas regiões Norte e Nordeste, a contribuição dos programas sociais para os rendimentos é maior do que a média nacional de 3,8%. No Norte, a contribuição é de 8,2% e, no Nordeste, 9,4%. O Bolsa Família é o programa de maior destaque, representando cerca de um terço desses rendimentos.

Destaca-se que a regra principal para os beneficiários do Bolsa Família é que a renda per capita familiar não ultrapasse R$ 218 mensais. Nas duas regiões, os índices de rendimento também são os mais baixos do país, com o Nordeste apresentando apenas R$ 408.

Estatísticas de Rendimento

A Pnad fornece comparações intrigantes entre os rendimentos dos beneficiários e não beneficiários dos programas sociais. Os beneficiários do Bolsa Família têm um rendimento médio de R$ 717, enquanto aqueles que não recebem atingem R$ 2.424. Desde 2019, o rendimento dos beneficiários cresceu 53,9%.

A pesquisa destaca a eficácia do Bolsa Família em garantir uma fonte de renda essencial para aqueles mais vulneráveis. De acordo com o analista do IBGE, Gustavo Fontes, mesmo com o aumento nos rendimentos, o valor médio domiciliar dos beneficiários continua significativamente inferior ao restante da população.

“O rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios que recebiam o Bolsa Família correspondia a menos de 30% daqueles que não recebiam benefício do programa.”

Confira a matéria completa em: maisvip.com.br

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