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Revelação feminina do rap, Drik Barbosa lança EP ‘Espelho’ pelo selo de Emicida

drikbarbosafotolucianafaria

Diferentemente do funk e do sertanejo, gêneros nos quais as mulheres estão se fazendo ouvir em alto e bom som nos últimos anos, o universo do hip hop ainda é predominantemente masculino, por mais evidência que tenham atualmente rappers como Lurdez da Luz e, sobretudo, Karol Conka. É nesse contexto que Drik Barbosa – cantora e compositora paulistana nascida há 25 anos com o nome de Adriana Barbosa – vem reforçando o coro feminino do hip hop nacional e se preparando para iniciar ciclo na carreira de 11 anos com o lançamento, em 16 de março de 2018, do EP Espelho.
Após apresentar singles como Pra eternizar, Não é mais você e Deixa eu te levar, Drik parte para o primeiro disco programado para ser lançado em edição física com cinco músicas autorais. “O disco é um projeto muito íntimo em que cada faixa é como se fosse uma conversa minha comigo mesma, sobre estar encarando meus sentimentos, lutas e pensamentos. Por isso escolhi o nome Espelho por ser o que mais traduz essa reflexão. O que torna ainda mais íntimo esse trabalho é o fato de que cada faixa contém a minha personalidade na forma como falo sobre os temas que abordo. Procuro ser uma pessoa otimista e passo isso nas canções. Porém, quando falo sobre preconceitos, racismo, machismo e coisas negativas que me rodeiam, sou bem direta para que me ouçam e entendam a urgência de transformar essas questões”, ressalta Drik.
Espelho reflete também o aval dado por Emicida ao som de Drik, que transita tanto pelo rap como pelo R&B. Majoritariamente produzido pelo beatmaker Grou, o EP foi gravado no novo estúdio da gravadora de Emicida, Lab Fantasma, responsável pelo lançamento de Espelho. O rapper Rincon Sapiência e a MC Stefanie Roberta participam do EP, cujo primeiro single, Melanina, é a única faixa do disco que tem produção musical assinada por Rincon Sapiência e Stefanie Roberta.
Compositora desde os 14 anos, Drik Barbosa – em foto de Luciana Faria – ganhou certa visibilidade a partir de participações em duas músicas gravadas por Emicida, Aos olhos de uma criança – tema da trilha sonora do filme de animação O menino e o mundo – e Mandume (2015), música do mais recente álbum solo de estúdio do rapper paulistano, Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa (2015).
Enquanto desenvolve a carreira solo, Drik se mantém como integrante do coletivo feminino Rimas & melodias, grupo que reúne sete mulheres (entre DJs, cantoras e MC’s) e cujo primeiro disco foi lançado em setembro de 2017. Aliás, a agenda de shows de Drik concilia apresentações com o grupo e performances individuais.

Fonte: G1 Música – Leia a matéria completa.

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