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Samarco Retoma 60% Da Capacidade Produtiva, Nessa Semana

Samarco Retoma 60% Da Capacidade Produtiva, Nessa Semana

Com investmentos de 1,6 bilhão, a mineradora estima alcançar a produção de 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério em 2025, o que representa o dobro da produção registrada no início da retomada, em 2020.

Em cerimônia realizada em Mariana (MG), a Samarco iniciou, no dia 16 de dezembro, a reativação do Concentrador 2 e instalação de mais uma planta de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano, que lhe permitem retomar 60% da sua capacidade de produção, marcando mais uma etapa do plano de retomada operacional gradual. A mineradora estima alcançar a produção de 15 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério em 2025, o que representa o dobro da produção registrada no início da retomada, em 2020.

Para essa nova etapa, a Samarco também reativou, em agosto deste ano, mais uma usina de pelotização, no Complexo de Ubu (ES), além de ter realizado uma série de investimentos em novas tecnologias, seguindo o planejamento pautado pela segurança e sustentabilidade, com aportes que somam R$ 1,6 bilhão. Para alcançar a capacidade produtiva instalada de 60%, a Samarco mobilizou cerca de três mil pessoas, entre próprias e contratadas, priorizando grupos minorizados e moradores das regiões onde a a empresa atua.

De acordo com o presidente da empresa, Rodrigo Vilela, “o ano de 2024 marca a consolidação da nossa estratégia de retomada operacional e a sustentabilidade de nosso negócio. A ampliação da capacidade produtiva nos reposiciona novamente entre os principais players do mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro”. A Samarco deve fechar 2024 com uma produção entre 9,0 milhões e 9,5 milhões de toneladas de pelotas.

Vilela acrescentou que o próximo passo a ser dado pela Samarco será alcançar, até 2028, 100% da sua capacidade produtiva instalada até 2028. O projeto para essa fase contempla o retorno da operação do Concentrador 1, em Germano, e das Usinas de Pelotização 1 e 2, em Ubu, além da construção de uma nova planta de filtragem em Minas Gerais.

A Samarco informa que a atualização tecnológica da Usina de Pelotização 3 (P3) permitiu que a unidade operasse com excedente de minério da Usina de Pelotização 4, em operação desde dezembro de 2020, otimizando processos. O Concentrador 2 também passou por aperfeiçoamento tecnológico, atividades eletromecânicas e de integridade estrutural, seguindo normas regulamentadoras de segurança, saúde e meio ambiente. A melhoria permite a ampliação da filtragem do minério e o aumento da produção. O Complexo de Germano também passa a contar com uma nova planta de filtragem de rejeitos para empilhamento a seco, estrutura que garante mais segurança e que permite que grande parte da água extraída seja reutilizada nas operações da empresa, reforçando práticas de sustentabilidade.

A mineradora investiu em programas de porta de entrada para atração de novos empregados, processos de gestão para engajamento das equipes, treinamentos, além de oferecer cursos técnicos e profissionalizantes para alavancar o desenvolvimento das comunidades onde a empresa atua em Minas Gerais e no Espírito Santo. Atualmente, a Samarco conta com mais de 15 mil profissionais. “Chegamos a essa nova etapa com indicadores de segurança em linha com os padrões internacionais, reforçando nosso compromisso com as pessoas. Também avançamos com inovação e sustentabilidade, buscando o aumento da eficiência das plantas de beneficiamento do minério para reduzir a geração de rejeitos”, destacou o diretor Técnico e Projetos, Reuber Koury.

As iniciativas de inovação e sustentabilidade incluem ainda projetos para ampliação da utilização do rejeito arenoso, que atualmente já é aplicado na fabricação de concreto, além do aproveitamento do ultrafino em pavimentações ecológicas. Além disso, a empresa utilizou mais de três milhões de toneladas de rejeito arenoso gerado nas obras de descaracterização da Barragem do Germano entre janeiro e outubro deste ano. Esses projetos reforçam o compromisso da empresa em garantir a destinação adequada e aumentar formas de valorização do rejeito com investimento em inovação e incentivo à economia circular. O aproveitamento de rejeitos é ainda uma oportunidade de contribuir para o atingimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) relacionados à indústria, inovação e produção sustentável. Outra inovação diz respeito ao uso de bio-óleo nas usinas de pelotização no Espírito Santo, projeto pioneiro que está sendo desenvolvido para substituição gradual do gás natural na matriz energética da empresa, contribuindo para o processo de descarbonização do setor de mineração.

Confira a matéria completa em: portaln.com.br

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