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Secretário de Comunicação do PT defende reforma ministerial e aprimoramento da coordenação política

Secretário de Comunicação do PT defende reforma ministerial e aprimoramento da coordenação política

BRASÍLIA – O secretário nacional de Comunicação do PT e deputado federal Jilmar Tatto (SP) considera que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve aprimorar a comunicação e a coordenação política para integrar ações de todas os ministérios e melhorar a avaliação pública.

Em entrevista ao Papo com Editor, do Broadcast do Estadão, ele citou que o atual cenário mostra que o governo está fragmentado, com “ilhas separadas” que não se conectam. Ele também ressaltou que não cabe ao PT decidir quem deve ocupar cada ministério, mas enfatizou a necessidade da reforma ministerial prevista para janeiro.

“Qual é a nossa visão? O governo está entregando programas importantes, valorizando o salário mínimo, estamos saindo do mapa da fome, voltamos a investir em infraestrutura e temos uma política industrial. Tudo isso está sendo feito, mas por que, então, as pesquisas estão estacionadas?”, questionou Tatto durante a entrevista.

“A nosso ver, falta uma coordenação de governo, não apenas da comunicação, mas de todas as áreas, falando a mesma linguagem. E isso, às vezes, não está acontecendo. Dá a impressão de que são ilhas separadas que não se conectam. Portanto, essa coordenação e essas ações precisam ser ajustadas”, completou.

Como exemplo, o secretário de Comunicação do PT mencionou que há ministros de Estado que entregam obras no país, mas, por vezes, não mencionam o governo, e nem o presidente Lula tem conhecimento sobre essas entregas. “Do lado do PT, estamos nos esforçando para defender o governo e falar das ações. Agora, o PT tem limite (financeiro)”.

Mudanças na Esplanada

Segundo Tatto, diante desse cenário, o presidente Lula sinaliza que fará algumas mudanças. “Achamos importante fazer esse ajuste. Não cabe ao PT dizer: ‘Olha, presidente, o senhor tem que tirar essa pessoa e pôr aquela.’ Não se trata disso. O que estamos dizendo é que, realmente, em função das entregas que estão acontecendo, isso não está surtindo o efeito desejado do ponto de vista da imagem do governo”, disse.

A reforma ministerial também surge, segundo o deputado, da necessidade de estabelecer uma linguagem única no governo. Para ele, a comunicação deve integrar a parte política, a Casa Civil e, especialmente, os ministérios de destaque, como os da Saúde e da Educação, que têm grande influência na esfera social.

“Então, o que falta, ao meu ver, é uma coordenação política no governo que possa fazer com que a população perceba: ‘Olha, o governo está se esforçando. Não vamos conseguir resolver todos os problemas, mas estamos trabalhando para isso’. E muita coisa que está sendo feita precisa ser lembrada o tempo todo, para que as pessoas saibam quem está fazendo.”

Ainda sobre as mudanças na Esplanada dos Ministérios, em conversa com o Broadcast do Estadão, Tatto evitou citar nomes, mas elogiou o marqueteiro Sidônio Palmeira, responsável pela campanha vitoriosa de Lula à Presidência da República em 2022. Ele é o principal cotado para assumir a cadeira de Paulo Pimenta na Secretaria de Comunicação Social (Secom).

O deputado federal também mencionou a relevância da Casa Civil na coordenação política das pastas, mas preferiu não fazer críticas diretas a Rui Costa. “Então, eu fico mais preocupado em fazer esse freio de arrumação no sentido de falar: ‘Olha, a partir de pesquisas, das áreas que estão sendo trabalhadas e das entregas que estão acontecendo, vamos verificar onde estamos patinando, errando ou onde é preciso mudar um pouco a rota’”, concluiu.

Confira a matéria completa em: zug.net.br

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